segunda-feira, abril 17, 2006

17 de Abril

1916: Naissance de Sirimavo Bandaranaike, première femme chef de gouvernement, à Ceylan

Née le 17 avril 1916 à Ratnapura, dans une famille aristocratique de Ceylan, Sirimavo Bandaranaike épouse en 1940 Solomon Bandaranaike, qui gagne les élections en 1956, est nommé Premier ministre, mais est assassiné en 1959. Veuve, Sirimavo Bandaranaike prend la relève à la tête du Parti de la Liberté de Sri Lanka. Ce parti gagne les élections et le 20 (ou 21) juillet 1960, elle occupe le poste de chef de gouvernement. Première femme dans le monde à être Premier ministre, Sirimavo Bandaranaike le reste jusqu'en 1964. Elle retrouve ce poste en 1970. Elle mène une politique de nationalisation (banque, assurances, plantations de thé en 1971) et de rupture avec la Grande-Bretagne. En 1972, Ceylan devient la République du Sri Lanka. Sirimavo Bandaranaike perd les élections en 1977 mais devient présidente de la République en 1988. Sa fille Chandrika Kumaratunga la nomme Premier ministre en 1994, poste devenu alors honorifique. Sirimavo Bandaranaike se retire du pouvoir le 10 août 2000. Elle meurt d'une attaque cardiaque le 10 octobre 2000.

©Documentation écrite RFI

1922: Assinado o Tratado de Rapallo

O tratado assinado entre a Alemanha e a União Soviética no balneário italiano Rapallo, em 16 de abril de 1922, rompeu o isolamento internacional das duas potências derrotadas na Primeira Guerra Mundial.

Na cidade portuária de Gênova, na Itália, realizou-se em 1922 uma conferência econômica internacional com participantes de 28 países europeus e representantes japoneses.
No imponente Palazzo San Giorgio, eles pretendiam discutir os problemas econômicos da Europa. Pela primeira vez desde a Revolução Russa, uma delegação soviética fora convidada para o encontro.
Os enviados do Império Alemão chegaram a Gênova com grandes expectativas. Eles queriam tratar das reparações a serem pagas pela Alemanha após sua derrota na Primeira Guerra Mundial. O primeiro-ministro francês, Raymond Poincaré, resistia teimosamente a um acordo nessa questão.
Decisão desesperada
Passaram-se vários dias sem que se abordasse o assunto. Pressionados, o chanceler alemão, Joseph Wirth, e seu ministro das Relações Exteriores, Walter Rathenau, buscavam desesperadamente uma vitória no palco internacional. Nessa situação, voltaram-se a outra grande derrotada na guerra: a Rússia.
Na noite de 15 para 16 de abril, o diplomata alemão Adolf Georg Otto von Maltzahn e o líder da delegação russa, Georgi Tchitcherin, acertaram no balneário de Rapallo, nos arredores de Gênova, um acordo para a formação de uma aliança defensiva.
O Tratado de Rapallo foi assinado no dia seguinte por representantes dos dois governos. Berlim e Moscou comprometeram-se a renunciar a reivindicações financeiras mútuas, a estabelecer imediatamente relações diplomáticas e a buscar uma aproximação econômica.
Temor pelo isolamento da Alemanha
Na mesma noite, após a assinatura do tratado, Tchitcherin fez a seguinte a anotação em seu diário: "Rathenau veio a Rapallo com muita pressa para assinar o acordo, por temer que a Inglaterra chegasse a um entendimento conosco. Nos dias anteriores, eles nos perguntara, cautelosamente, a respeito de nossas conversações com Lloyd George. Aparentemente, temia um isolamento da Alemanha. Já o chanceler Joseph Wirth reconhecia instintivamente a importância de uma aliança conosco".
Para a União Soviética, a assinatura do tratado foi um grande êxito diplomático. Tratou-se do primeiro reconhecimento oficial do governo comunista. Para Tchitcherin, Rapallo era "um caso exemplar de relações entre dois Estados com sistemas econômicos diferentes. O tratado será útil para a economia dos dois países. Além disso, conquistamos a vantagem indiscutível de termos rompido a frente anticomunista aparentemente inabalável", constatou satisfeito.
Rathenau não tinha muitos motivos para festejar. Afinal de contas, até aquele momento a Alemanha sempre ressaltara sua orientação para o mundo ocidental. Mas, como os aliados não sinalizaram disposição em cooperar na questão das reparações, a Alemanha se viu obrigada a buscar apoio do Leste para fortalecer sua posição nas negociações.
Traição às potências ocidentais
Para o historiador Klaus Hildebrand, de Bonn, Rapallo representou "a cooperação de dois países desfavorecidos, que formaram um contrapeso para voltar à comunidade das nações. Isso teve continuidade com o tratado assinado com a União Soviética em abril de 1926, pelo ministro das Relações Exteriores Gustav Stresemann (1878-1929), e durou até 1934, quando Hitler, por assim dizer, inverteu os princípios da política externa alemã, opondo-se à URSS".
A notícia do acordo teuto-soviético teve o efeito de uma bomba na conferência de Gênova. As potências ocidentais sentiram-se preteridas e traídas pela aliança.
O primeiro-ministro britânico, Lloyd George, estava furioso e a delegação francesa ameaçava abandonar antecipadamente o encontro. A indignação geral só se acalmou quando foi revelado que o tratado não continha cláusulas secretas.
De insultos ao assassinato
Na Alemanha, o acordo de Rapallo também não conquistou popularidade, sendo rejeitado principalmente pelos nacionalistas e extremistas de direita. Rathenau era insultado publicamente como simpatizante do comunismo bolchevique.
No dia 24 de junho de 1922 (oito semanas após a assinatura do acordo em Rapallo), foi assassinado a tiros por dois radicais de direita, quando se dirigia ao Ministério das Relações Exteriores, em Berlim.

Anke Hagedorn/gh (Deutsche Welle)


1961: Débarquement de la baie des Cochons, à Cuba

Avec l'arrivée au pouvoir de Fidel Castro en 1959, Cuba est devenue une république socialiste soutenue par l'URSS. Le 17 avril 1961, les Etats-Unis, dirigés depuis janvier par John Fitzgerald Kennedy, envoient des exilés cubains débarquer dans la baie des Cochons dans le but de renverser le régime castriste, comptant sur un soulèvement populaire. Les troupes cubaines repoussent les envahisseurs, dont beaucoup sont tués ou faits prisonniers. L'échec de l'expédition est un succès pour Fidel Castro, qui se présente comme le meilleur rempart à l'impérialisme américain. L'affaire fait monter la tension entre les Etats-Unis et l'Union soviétique, qui culminera l'année suivante avec la crise des missiles à Cuba.

©Documentation écrite RFI