segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Maravilhoso SOBUKWE



Robert Mangaliso, (Maravilhoso na língua xhosa), Sobukwe, nasceu em Graaf-Reinet, na província do Cabo, África doSul, em 5 de Dezembro de 1924 e faleceu aos 54 anos, vítima de cancro, em 27 de Fevereiro de 1978 no Hospital de Kimberley, também na África do Sul, localidade onde encontrava-se sob residência fixa.

O mais novo de sete filhos de pobres agricultores xhosa, Hubert Sobukwe e Angelina Gaziys, desde muito deco destacou-se nos estudos que começaram na Escola da Igreja Metódica em Healdtown, província do Cabo. Na Universidade de Fort Hare demonstrou grande aptidão para as literaturas. Nessa Universidade, onde muitas gerações de jovens estudantes negros foram politizados, Mangaliso adriu a junventude do ANC, (ANCYL, African National Congress Young League), decorria o ano de 1948. A organização estableceu-se rsidade sob a dinâmica influência de Godfrey Pitje que chegou, tempos depois, a presidente da ANCYL. Em 1949 Sobukwe foi eleito presidente da representação do ANCYL em Fort Hare, onde começaram a sobressair as suas excelentes qualidades como orador. Em 1950 foi nomeado professor no liceu em Standerton, cargo que perdeu ao pronunciar-se, em 1952, a favor da Campanha do Desafio, (a maior campanha de resistência não-violenta jamais organizada na África do Sul que incluia boicotes, greves e desobidiência civil e a primeira campanha que reuniu difrentes grupos étnicos sobre a liderança do ANC e do SAIC - South Africa Indian Congress), tendo no entando sido depois readmitido. Durante esse período, apesar de ter mantido o cargo de secretário do ANC em Standerton, esteve afastado bastante das lides partidárias.

Em 1954 foi designado leitor em Estudos Africanos no Departamento de Línguas da Universidade de Witwatersrand. Mudou-se para Joanesburgo e cedo as suas excepcionais qualidades intelectuais e o seu carismático dote como orador foram reconhecidos. É nessa altura que torna-se editor de "O Africanista" e começa a criticar o ANC por permitir-se dominar pelo que ele apelidou de "esquerda liberal multi-racial", ele que era um ardente apoiante de um futuro africanista para a África do Sul e rejeitava categóricamente a ideia de trabalhar com pessoas de pele branca.

"O Prof.", como os seus amigos o conheciam, em 1958 contribuiu para uma dissidência no ANC que resultou na criação do Congresso Pan-Africano, PAC, na sigla inglesa, de que foi unânimemente eleito presidente no congresso inaugural do movimento. A eloquência de Soubukwe enquanto orador público, a sua inteligência e o seu comprometimento com a sua causa , cedo estableceram-no como líder natural e ajudaram-no a reunir apoios para o PAC.

Em 21 de Março de 1960, aquando do lançamento da campanha anti-passe do PAC, resignou ao seu cargo de professor e providenciou a última hora os preparativos para a segurança da sua família e deixou a a sua esidência em Molofo. Desejava dessa forma entregar-se a sí próprio para detenção no posto de polícia de Orlando na esperança de que esse seu acto pudesse inspirar acção entre outros negros sul-africanos. Ao longo dos 8 km de caminhada para a estação de polícia, pequenos grupos de homens, de áreas vizinhas como Robert Mangaliso, (Maravilhoso na língua xhosa), Sobukwe, nasceu em Graaf-Reinet, na província do Cabo, África doSul, em 5 de Dezembro de 1924 e faleceu aos 54 anos, vítima de cancro, em 27 de Fevereiro de 1978 no Hospital de Kimberley, também na África do Sul, localidade onde encontrava-se sob residência fixa.
Filho de agricultores xhosa, desde muito deco destacou-se nos estudos que começaram na Escola da Igreja Metódica em Healdtown, província do Cabo. Na Universidade de Fort Hare demonstrou grande aptidão para as literaturas. Nessa Universidade, onde muitas gerações de jovens estudantes negros foram politizados, Mangaliso adriu a junventude do ANC, (ANCYL, African National Congress Young League), decorria o ano de 1948. A organização estableceu-se rsidade sob a dinâmica influência de Godfrey Pitje que chegou, tempos depois, a presidente da ANCYL. Em 1949 Sobukwe foi eleito presidente da representação do ANCYL em Fort Hare, onde começaram a sobressair as suas excelentes qualidades como orador. Em 1950 foi nomeado professor no liceu em Standerton, cargo que perdeu ao pronunciar-se, em 1952, a favor da Campanha do Desafio, (a maior campanha de resistência não-violenta jamais organizada na África do Sul que incluia boicotes, greves e desobidiência civil e a primeira campanha que reuniu difrentes grupos étnicos sobre a liderança do ANC e do SAIC - South Africa Indian Congress), tendo no entando sido depois readmitido. Durante esse período, apesar de ter mantido o cargo de secretário do ANC em Standerton, esteve afastado bastante das lides partidárias.
Em 1954 foi designado leitor em Estudos Africanos na Universidade de Witwatersrand. Mudou-se para Joanesburgo e cedo as suas excepcionais qualidades intelectuais e o seu carismático dote como orador foram reconhecidos. É nessa altura que edita "O Africanismo" e começa a criticar o ANC por permitir-se dominar pelo que ele apelidou de "esquerda liberal multi-racial", ele que era um ardente apoiante de um futuro africanista para a África do Sul e rejeitava categóricamente a ideia de trabalhar com pessoas de pele branca.
"O Prof.", como os seus amigos o conheciam, em 1958 contribuiu para uma dissidência no ANC que resultou na criação do Congresso Pan-Africano, PAC, na sigla inglesa, de que foi unânimemente eleito presidente no congresso inaugural do movimento. A eloquência de Soubukwe enquanto orador público, a sua inteligência e o seu comprometimento com a sua causa , cedo estableceram-no como líder natural e ajudaram-no a reunir apoios para o PAC.
Em 21 de Março de 1960, aquando do lançamento da campanha anti-passe do PAC, resignou ao seu cargo de professor e providenciou a última hora os preparativos para a segurança da sua família e deixou a a sua esidência em Molofo. Desejava dessa forma entregar-se a sí próprio para detenção no posto de polícia de Orlando na esperança de que esse seu acto pudesse inspirar acção entre outros negros sul-africanos.Robert Mangaliso, (Maravilhoso na língua xhosa), Sobukwe, nasceu em Graaf-Reinet, na província do Cabo, África doSul, em 5 de Dezembro de 1924 e faleceu aos 54 anos, vítima de cancro, em 27 de Fevereiro de 1978 no Hospital de Kimberley, também na África do Sul, localidade onde encontrava-se sob residência fixa.
Filho de agricultores xhosa, desde muito deco destacou-se nos estudos que começaram na Escola da Igreja Metódica em Healdtown, província do Cabo. Na Universidade de Fort Hare demonstrou grande aptidão para as literaturas. Nessa Universidade, onde muitas gerações de jovens estudantes negros foram politizados, Mangaliso adriu a junventude do ANC, (ANCYL, African National Congress Young League), decorria o ano de 1948. A organização estableceu-se rsidade sob a dinâmica influência de Godfrey Pitje que chegou, tempos depois, a presidente da ANCYL. Em 1949 Sobukwe foi eleito presidente da representação do ANCYL em Fort Hare, onde começaram a sobressair as suas excelentes qualidades como orador. Em 1950 foi nomeado professor no liceu em Standerton, cargo que perdeu ao pronunciar-se, em 1952, a favor da Campanha do Desafio, (a maior campanha de resistência não-violenta jamais organizada na África do Sul que incluia boicotes, greves e desobidiência civil e a primeira campanha que reuniu difrentes grupos étnicos sobre a liderança do ANC e do SAIC - South Africa Indian Congress), tendo no entando sido depois readmitido. Durante esse período, apesar de ter mantido o cargo de secretário do ANC em Standerton, esteve afastado bastante das lides partidárias.
Em 1954 foi designado leitor em Estudos Africanos na Universidade de Witwatersrand. Mudou-se para Joanesburgo e cedo as suas excepcionais qualidades intelectuais e o seu carismático dote como orador foram reconhecidos. É nessa altura que edita "O Africanismo" e começa a criticar o ANC por permitir-se dominar pelo que ele apelidou de "esquerda liberal multi-racial", ele que era um ardente apoiante de um futuro africanista para a África do Sul e rejeitava categóricamente a ideia de trabalhar com pessoas de pele branca.
"O Prof.", como os seus amigos o conheciam, em 1958 contribuiu para uma dissidência no ANC que resultou na criação do Congresso Pan-Africano, PAC, na sigla inglesa, de que foi unânimemente eleito presidente no congresso inaugural do movimento. A eloquência de Soubukwe enquanto orador público, a sua inteligência e o seu comprometimento com a sua causa , cedo estableceram-no como líder natural e ajudaram-no a reunir apoios para o PAC.
Em 21 de Março de 1960, aquando do lançamento da campanha anti-passe do PAC, resignou ao seu cargo de professor e providenciou a última hora os preparativos para a segurança da sua família e deixou a a sua esidência em Molofo. Desejava dessa forma entregar-se a sí próprio para detenção no posto de polícia de Orlando na esperança de que esse seu acto pudesse inspirar acção entre outros negros sul-africanos. Durante a caminhada, de 8 km, para a estação de polícia de Orlando de foram-se-lhes juntando, de vizinhas áreas como Phefeni, Dube e Orlando West, pequenos grupos de homens. A pequena multidão chegou ao seu destino e a maior parte, incluindo Subukwo, foi detida.

Foi-lhe surpreendentemente dada uma dura pena de três anos de prisão, finda a qual, o Parlamento sul-africano promulgou uma Emenda a Lei que autorizava o Ministro da Justiça a prolongar a detenção para qualquer prisioneiro político por tempo indefinido. Foi transferido para Robben Island, onde permaneceu por mais sêis anos.

Quando saíu de Robben Island em 1969, foi-lhe permitido reunir-se a família em Kimberley,embora tenha ficado sobre prisão domiciliária. Foi-lhe igualmente restringuida qualquer actividade política.

Durante o seu encarceramento Sobukwe obteve o Diploma de Honra em Econômicas pela Universidade de Londres e iniciou igualmente a Licenciatura em Direito em Kimberley onde iniciou-se, em 1975, na prática do Direito.

Morreu aos 54 anos numa cama do Hospital de Kimberley com a mulher ao seu lado e os quatro do outro lado do oceano, nos Estados Unidos da América, debaixo da asa protectora do seu guardião legal, Andrew Young.

Foi enterrado em Graaf Reinet em 11 deMarco de 1978.


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