quarta-feira, maio 31, 2006
sábado, maio 27, 2006
Pablo Neruda
El audio es de junio de 1966, cuando el artista chileno recitó 15 poemas en Estados Unidos, adonde había viajado invitado por el BID. La cinta podrá ser escuchada el próximo mes en Washington.
La grabación, que había estado perdida por años y fue encontrada recientemente, se podrá escuchar el martes 6 de junio a la tarde en el centro de conferencias Enrique Iglesias, ubicado en la sede central del Banco Interamericano de Desarrollo (BID) en Washington.
Fue a invitación del BID que Pablo Neruda viajó a Estados Unidos en junio de 1966, y ofreció un recitado de sus poemas en el Hotel Mayflower -años antes de que el poeta chileno recibiera el Premio Nobel de Literatura, en 1971-.
La grabación incluye poemas de amor, sobre su infancia y sus amigos, y sobre la belleza de Machu Picchu y América toda. Neruda está grabado recitando entre otros sus Poemas de Amor 15 y 20, "La mamadre", "El padre brusco", "Alberto Rojas Jiménez viene volando", "Oda a los calcetines" y "Sobre mi mala educación".
Fuente: agencias
fonte: http://www.clarin.com/
quinta-feira, maio 18, 2006
sábado, maio 13, 2006
sexta-feira, maio 12, 2006
quarta-feira, maio 10, 2006
terça-feira, maio 09, 2006
segunda-feira, maio 08, 2006
domingo, maio 07, 2006
1996 - Premier procès devant le TPIY de La Haye
©Documentation écrite RFI
1957: Primeira máquina de escrever elétrica.
No dia 7 de maio de 1957, a indústria apresentou na Feira de Equipamentos de Escritório, em Hannover, a primeira máquina de escrever elétrica – uma inovação de facilitou enormemente o trabalho dos datilógrafos.
O que hoje, em plena era dos computadores pessoais, sistemas de processamento de textos e notebooks pode parecer banalidade, na época foi uma grande sensação. Afinal, digitar longos textos em máquinas de escrever mecânicas era um trabalho cansativo.
O tirolês Peter Mitterhofer, nascido em 1822, próximo a Merano (hoje Itália), é considerado um dos pais da máquina de escrever. Após muitos experimentos, o marceneiro apresentou, em 1866, uma "caixa" de 15 quilos ao imperador austríaco Francisco José, em Viena. O equipamento tinha um teclado em forma de estante e um rolo para o papel, um espaçador e uma tampa "para que ninguém lesse o texto sem autorização".
Ao mesmo tempo, os americanos John Pratt e Christopher Sholes (tipógrafo) desenvolveram uma máquina de escrever. Eles inventaram o princípio segundo o qual cada tipo deve bater sempre no mesmo lugar, enquanto o carro com o rolo avança. As teclas dessa "Writer" eram de madeira de nogueira, sobre as quais estavam desenhadas letras brancas. A cor da escrita vinha de fitas de seda, que eram impregnadas durante horas em tinta e penduradas à noite para secar.
Caminho de sucesso
Em 1877, a ex-fabricante de armas Remington começou a produzir a Type Writer em série, abrindo caminho para o triunfo da "obra-prima da técnica de escrever". Dez anos após o início da produção industrial, haviam sido vendidas 50 mil unidades. Em 1919, mais de um milhão de escritores, contabilistas e secretárias já escreviam à máquina.
A datilografia é considerada um duro trabalho braçal. Segundo o sociólogo Hans Georg Kräft, estudos realizados no Ministério alemão das Relações Exteriores demonstraram, já em 1899, que mesmo um curso de até dois anos não garantia um aproveitamento efetivo da nova técnica de escritório por homens. A principal causa seria o fato de se tratar de um trabalho muito cansativo.Tal atividade seria insuportável a longo prazo para os funcionários públicos e deveria ser entregue somente a datilógrafos jovens.
No primeiro curso de datilografia, foram admitidas somente mulheres com boas condições físicas. Ao longo do tempo, as máquinas de escrever foram aperfeiçoadas. Já no início do século 20, começaram surgir os primeiros modelos semi-elétricos. Em princípio, conjecturou-se o uso de um eletroímã como força auxiliar – uma idéia que se mostrou impraticável. O que, mais tarde, se impôs foi o motor elétrico, instalado atrás da máquina. Em caso de queda de corrente elétrica, a energia necessária podia ser gerada com o acionamento de um pedal.
Silêncio e rapidez
As máquinas de escrever elétricas eram bem mais confortáveis do que as mecânicas, eliminando os esforços para bater nas teclas, mudar de minúsculas para maiúsculas e recuar o carro. Todas essas funções passaram a ser executadas por um simples toque de tecla. Estudos realizados à época comprovaram que a força empregada no uso de uma máquina de escrever elétrica correspondia a apenas 1,4% do esforço feito numa máquina mecânica. Além disso, os novos equipamentos eram bem mais silenciosos do que os antigos.
Um longo caminho foi percorrido desde a primeira máquina de escrever mecânica, passando pela sucessora elétrica até os atuais sistemas de processamento de textos e computadores pessoais. O que sobrou foi a datilografia. Até mesmo os equipamentos mais modernos, apesar do auxílio do mouse e do scanner, ainda não conseguiram eliminar o teclado.
Gerda Gericke (gh) © 2006 Deutsche Welle
sexta-feira, maio 05, 2006
1818 - Nascimento de Karl Marx
Karl Heinrich Marx (Tréveros, 5 de Maio de 1819 - Londres, 14 de Março de 1833 )
Em 1845, escrevia sobre a 11ª. tese de Feuerbach: Os filósofos limitam-se a interpretar o mundo de formas diversas; agora é preciso transformá-lo". Trata-se de um verdadeiro programa de reflexão e acção que irá marcar a sua filosofia e acção política.
Marx procurou explicar a história da humanidade através das suas estruturas materiais de produção. Com base nesta análise económica e social fundamentou uma teoria política cujo objectivo era a construção de uma sociedade sem classes.
A influência das ideias politicas de Marx foram enormes até finais do século XX, quando começou a derrocada de regimes políticos que se reclamavam das suas ideias, como a antiga União Soviética. Este facto não impede que se lhe reconheça a importância das mesmas, assim como do seu método de análise social.
Obras:
Manuscritos Económico-Filosóficos (1844), A Sagrada Família (1845), Teses Contra Feurbach (1845),
A Ideologia Alemã (1846),Miséria da Filosofia (1846-1847), Manifesto do Partido Comunista (1848, em colaboração com F. Engels), A Guerra Civil em França (1850), Para a Crítica da Economia Política (1859), O Capital, Crítica da Filosofia do Direito de Hegel; Salário, Preço e Lucro; Crítica do Programa de Gotha , O Capital (1867-1º.vol, 1885-2º.vol , Póstumo, 1894-3º.vol. idem).
1936 - L'Italie s'empare de l'Ethiopie
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1891: Inauguração do Carnegie Hall em Nova York
No dia 5 de maio de 1891, foi inaugurado o Carnegie Hall em Nova York, uma sala de concertos em estilo renascentista italiano, com capacidade para 2800 pessoas. Na festa de abertura, o público assistiu por dois dólares a um concerto de músicas de Beethoven, dirigido pelo compositor russo Peter Tchaikovski (1840-1893).
A construção do Carnegie Hall foi um ato de generosidade do industrial Andrew Carnegie. O ambicioso maestro e diretor da Filarmônica de Nova York, Walter Damrosch (filho de imigrantes alemães), convencera o mecenas milionário de que a sua orquestra precisava de uma "casa própria". A sede da Filarmônica acabou virando um templo das artes.
Meca dos grandes músicos
A lista de gênios da música que se apresentaram na casa de espetáculos próxima ao Central Park é longa e inclui nomes como Arthur Rubinstein e Yehudi Menuhin. Milhares de obras tiveram ali a sua estréia mundial. Algumas carreiras também surgiram por acaso no Carnegie Hall. Em 1943, um desconhecido jovem de 25 anos teve de substituir o adoentado maestro Bruno Walter. No dia seguinte, os Estados Unidos tinham um novo astro da música erudita: Leonard Bernstein (1918-1990).
"Uma vez que você se apresentou no Carnegie Hall, sabe que alcançou a sua meta, porque ninguém se apresenta no Carnegie Hall se não for um grande artista", disse certa vez Ray Charles. Frank Sinatra, Zubin Mehta, Wynton Marsalis, Lionel Hampton, Julie Andrews, Liza Minnelli e muitos outros artistas sempre ressaltaram a importância do "Hall" para as suas carreiras. Histórico foi também um concerto de Arturo Toscanini e Wladimir Horowitz, em 1943, para o qual não foram vendidos ingressos e, sim, títulos do tesouro público norte-americano, no valor de 11 milhões de dólares, para financiamento da Segunda Guerra Mundial.
Palco para jazz, rock ...
Inicialmente, o Carnegie Hall era um espaço dedicado principalmente à música erudita. Maestros como Arturo Toscanini e Fritz Reiner e pianistas como Sergei Rachmaninoff, Glenn Gould e Arthur Rubinstein eram presenças freqüentes. Esta característica começou a mudar em janeiro de 1938, quando o "Hall" se abriu para o blues e o jazz. Benny Goodman, Louis Armstrong, Billy Holliday, Charlie Parker, Ella Fitzgerald, Duke Ellington und Miles Davis foram alguns dos astros que lotaram a casa nos anos seguintes.
Segundo o diretor do museu e do arquivo do Carnegie Hall, Gino Francesconi, a apresentação de Benny Goodman, em 1938, foi um dos primeiros concertos em que o público se sentou para ouvir swing, uma música feita para dançar. Para Benny Goodman, isso significou o reconhecimento da sua música.
... e política
Andrew Carnegie sempre quis que o "Hall" se autofinanciasse. Por isso, o teatro não se restringiu a promover espetáculos musicais. Serviu de palco também para conferências científicas e discursos de líderes políticos das mais diferentes tendências. Mark Twain, o primeiro-ministro britânico Winston Churchill e Albert Einstein passaram por lá. O presidente norte-americano Thomas Woodrow Wilson (1856-1924) fez um discurso no local, em 1919, pedindo o apoio do povo norte-americano ao Tratado de Versalhes. Discursaram ali também líderes de movimentos pelos direitos humanos, como Martin Luther King e Jesse Jackson, militantes do movimento feminista e socialistas que atacavam o capitalismo.
Depois de ser salvo da demolição por Isaac Stern, em 1960, o teatro abriu as suas portas à "música de entretenimento", e as estrelas do pop e rock conquistaram o legendário palco. Em sua história, o Carnegie Hall transformou-se num mito que, segundo o alemão Franz Xaver Ohnesorg, diretor artístico da entidade de 1999 a 2001, não se deve apenas à acústica especial. "Não há outro lugar no mundo com uma concentração tão forte de artistas famosos", diz ele.
Michael Kleff (gh) © 2006 Deutsche Welle
quinta-feira, maio 04, 2006
1976 - Lancement du quotidien "El Pais" en Espagne
Le 4 mai 1976, quelques mois après la mort de Franco, naît le quotidien "El Pais" ("Le Pays"), dans une Espagne en pleine transition. Devenu le premier quotidien généraliste d'Espagne, proche du centre gauche, il affiche un tirage de 440 000 exemplaires (770 000 le dimanche), quatre éditions dont une internationale, ainsi que plusieurs stations de radio.
©Documentation écrite RFI
1994 - Acordo de Oslo
1976 - Décès de l'écrivain Henri Bosco
Né le 16 novembre 1888 à Avignon, Henri Bosco commence par enseigner la littérature, notamment à Rabat (Maroc) où il s'installe. Après son premier roman, "Pierre Lampedouze", paru en 1924, suivront de nombreux romans rustiques sur sa Provence natale, où se mêlent nature mystérieuse et croyances ancestrales. Les plus connus sont "L'Ane Culotte" (1937) "Le Mas Théotime" (Prix Renaudot 1945) et "Malicroix" (1948). Il écrit aussi des ouvrages pour enfants ("L'Enfant et la rivière", 1953 ; "Le Renard dans l'île", 1956 ; "Le Chien Barboche", 1957), un recueil de poésies sur les paysages marocains ("Des sables à la mer", 1950) et un livre de souvenirs rédigé sur vingt ans, "Un oubli moins profond" (1961). Henri Bosco meurt le 4 mai 1976 à Nice.
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1958: Maria Callas demitida do Scala
Em meados da década de 50, o Scala de Milão era incontestavelmente o principal palco de ópera do mundo. Apenas por um motivo: a diva divina, prima-dona absoluta, Maria Callas.
Nenhuma outra cantora de ópera do século 20 foi tão idolatrada como ela. E ao mesmo tempo tão odiada. Quanto maior a fama, mais imprevisível foi se tornando, passando a exigir cachês astronômicos e a desprezar os colegas. Como em 1956 sua voz começou a ficar debilitada, ela passou a cancelar concertos.
Depois de sete exaustivos anos de trabalho com a superestrela, o diretor-geral do Scala, Antonio Ghiringhelli, começa a ficar cansado. Em maio de 1958, ele demitiu a cantora depois de uma série de escândalos. Seu comentário fulminante: "Prima-donas vão e vêm, mas o Scala fica!".
O início do fim foi uma série de concertos na cidade escocesa de Edimburgo. Das cinco apresentações previstas, Callas faltou a uma e interpretou mal nas outras quatro. Mesmo assim, pediu compreensão: "Artistas vivem assim. Uma hora você brilha e na outra não é mais tão bom!"
Sucessão de crises
Sua voz, entretanto, ainda estava em condições para brilhar num bar em Veneza, diante da imprensa sensacionalista norte-americana. Callas, que acreditava não ter rivais, pensou ter superado esta crise quando aconteceu o próximo escândalo.
Em homenagem ao presidente italiano, foi organizada em Roma uma noite especial com Callas, em que ela deveria interpretar sua favorita, a Norma, de Vincenzo Bellini. Todos esperavam pela famosa ária, que ninguém cantava melhor que a diva.
No meio da apresentação, no entanto, o choque. Maria Callas avisou que estava impossibilitada. Indignados, o presidente da Itália e seus convidados foram as vítimas do maior escândalo já visto no mundo da ópera.
Ao voltar para Milão, Callas foi recebida com ódio pelos ex-fãs. A raiva foi tanta que, ao retornar da apresentação no Scala, encontrou sua casa manchada com excrementos. O público, colegas e o diretor da famosa casa de espetáculos começaram a lhe deixar claro que ela tinha ido longe demais.
Amor x palco
Callas deu as costas a Milão e começou uma série de turnês pela Alemanha e América. Seu tempo de glória, entretanto, já tinha passado. Ao conhecer o bilionário Aristóteles Onassis, ela trocou o palco pelo jet-set internacional e cantou cada vez menos em público.
Com Tosca, em 1965, na capital francesa, fez sua última grande apresentação. Sua pior crise, da qual não se recuperou mais, começou quando foi abandonada por Onassis. Em 1977, Maria Callas faleceu aos 54 anos de idade, deixando uma mensagem aos fãs: "Querido público, por favor, me entenda como artista que dedicou toda a vida somente à música. Não acredite nas bobagens que andam espalhando sobre mim."
Catrin Möderler (rw) © 2006 Deutsche Welle
quarta-feira, maio 03, 2006
1969 - Fundação da Associação Européia de Livre Comércio
Assinatura do acordo em Estocolmo
Quase não se fala mais na Associação Européia de Livre Comércio (AELC). Também conhecida através da sigla inglesa EFTA, ela desempenha um papel praticamente insignificante em comparação à sua grande irmã, a União Européia.
Hoje apenas quatro países fazem parte desta pequena comunidade econômica: as fundadoras Noruega e Suíça, assim como Islândia e Liechtenstein.
Em 1960, eram sete os países que se juntaram na AELC: Suécia, Dinamarca, Áustria, Portugal, Reino Unido, Suíça e Noruega. Wolfgang Veit, professor de economia na Escola Superior Técnica de Colônia, relembra a época da fundação:
"Fazendo um balanço histórico, constata-se que a AELC teve papel próprio como instrumento de poder no setor da política mercantil. Pois países desejosos de intervir isoladamente na política mercantil não dispõem de suficiente força de persuasão. Por isso, a AELC tem de ser compreendida como uma concepção alternativa à CEE de então, buscando criar um fórum próprio, a fim de dar aos seus países membros um papel mais importante nas discussões da política mercantil dos anos 60 e 70."
Mas o segundo espaço econômico europeu não conseguiu assegurar-se um papel permanente de importância no processo de integração da Europa. Como associação de países em sua maioria neutros, a AELC não visava nenhum tipo de integração política que ultrapassasse as relações econômicas. Desde o início, foi esta a sua principal diferença em relação à União Européia. O objetivo principal da AELC é o fomento do comércio mundial e o desenvolvimento de um mercado que abranja toda a Europa. As barreiras comerciais devem ser eliminadas.
Trampolim para a UE
Ao contrário da UE, as transações comerciais entre os países da AELC foram de pequeno volume desde o início. E o tipo de associação, sem grandes compromissos, facilitou a diversos países a transferência para a União Européia.
Quando todo o processo de integração européia acelerou-se, nos anos 80, o ritmo das transformações já era determinado há muito pela UE. A Europa preparava o grande mercado interno. À AELC não restou outra alternativa senão a de adaptar-se ao processo. Durante uma conferência da UE e da AELC em Berlim, em 1988, o político social-democrata alemão Hans-Jochen Vogel comentou a evolução do processo de integração européia:
"É evidente que o dinamismo do processo parte da UE e os países da AELC adaptaram-se inteiramente a isto. Alguns já começaram a ajustar as suas próprias regulamentações e normais legais às da UE."
Já então, o flerte entre a AELC e a União Européia se tinha transformado em dependência. As regulamentações comuns fixadas através de tratados eliminavam cada vez mais as diferenças econômicas entre os dois blocos. Leis e normas foram equiparadas. E a diferença decisiva, a de que os países da AELC mantinham a sua completa soberania política, começou a ser um fator negativo, em face da alta aceitação e do direito de participação da UE a nível econômico e político mundial.
Participação no mercado mundial
Sobre a importância atual da AELC, em comparação à União Européia, o professor Wolfgang Veit é incisivo:
"A vantagem da UE para os seus países-membros, em relação à AELC, resulta do fato de ela ser um grupo comercial com grande quota de participação no mercado mundial. Isto é: o que a UE afirma é importante para as outras potências do comércio mundial. O que a AELC declara não é importante. Isso significa também que é mais fácil impor as suas próprias metas como participante da UE. Como membro da AELC, isso é mais difícil."
Barbara Fischer (am) © 2006 Deutsche Welle
2004 - La frontière est définitivement tracée entre Burkina et Mali
©Documentation écrite RFI
2002 - Le Conseil de l'Europe bannit la peine de mort
©Documentation écrite RFI
2002 - La "Vénus hottentote" retrouve l'Afrique du Sud, sa terre natale
1946 - Ouverture du procès de Tokyo
©Documentation écrite RFI
terça-feira, maio 02, 2006
Santo Atanásio (bispo e doutor da Igreja)
fonte: Ecclesia
2004 - Massacre de Yelwa au Nigeria
©Documentation écrite RFI
segunda-feira, maio 01, 2006
Georges Augustus Polgree Bridgetower (1778-1860)
Introduction
The Beethoven Sonata for Violin and Piano No. 9 in A Minor, Op. 47, now called the Kreutzer Sonata, was originally dedicated to the Black violin virtuoso George Augustus Polgreen Bridgetower. Beethoven accompanied him on piano at the work's premiere in Vienna in 1803. Before the sonata could be published, a personal disagreement with Bridgetower led Beethoven to substitute the name of another violinist, Rodolphe Kreutzer.George Augustus Polgreen Bridgetower, 1778-1860[1] by Dominique-René de Lerma, Professor, Lawrence UniversityBridgetower (dubbed “the Abyssinian Prince”) was born in Biala, Poland to John Frederick Bridgetower (employed, like Haydn, in the Austro-Hungarian court) who is thought to have come from the Caribbean, possibly a slave who escaped from Barbados,[2] although of Abyssinian heritage. His father, in turn, was an educated polyglot (like his son) who worked for a Dutch owner and was then sold in Jamaica. The violinist’s mother, Marie Ann [Sovinki?], was from Poland. She died in 1807 in Dresden. There was a younger son, Friedrich Bridgetower, according to Hare 1936 (p299), a cellist. By 1780, Frederick Bridgetower[3] was employed as valet to Prince Nicholas Esterházy at Eisenstadt, living for a period at the back of the opera house with the court’s musicians. This was the same time that Haydn was in the Esterházy service and it seems quite likely that the Bridgetowers would have come to know the composer and his music. It has even been asserted that young Bridgetower was a student of Haydn. The father and son moved to Paris by 1789. The child prodigy, said to be 9 years old (he would turn 11 in October), made his debut as soloist with the Concert Spirituel on 11 or 13 April 1789, appearing twice more that season. It was during this time, it is speculated, he studied with Giovanni Battista Viotti (1755-1824), with whom he established a friendly relationship. That fall he was then introduced to England,[4] performing for the British royalty at Windsor Castle, Brighton Pavilion, the Pump Rooms at Bath,[5] and in London. Bridgetower had already studied perhaps with Haydn (1732-1809) and now under the patronage of the Prince, he studied violin with Giovanni Giornovichi (c1735-1804) and with François-Hippolyte Barthélémon (1741-1808), and composition with a former Mozart student, Thomas Attwood (1765-1838).[6] On 19 February 1790 he was first heard in London, playing a concerto by Giornovichi between parts of the Messiah at Drury Lane Theatre. At the Hanover Square rooms, 2 June 1790, he joined his Austrian contemporary, Franz Clement[7] (1780-1842); he presented a concert under the patronage of the Prince of Wales (the future George IV), performing a symphonie concertante by Jean-Baptiste Davaux (1742-1822) and, with F.[?] Ware and Attwood, a Haydn quartet. In 1791, Bridgetower joined another former Mozart student, Johann Nepomuk Hummel (1778-1837), pulling stops for the organist Joah Bates at the Handel Commemoration. It was also that year when he joined with Clement in a string quartet performance (2 June) at Hanover Square, and entered the Prince’s service at Brighton in 1795, playing violin in the orchestra until 1809. He also served in the first violin section in his pre-teen years of London’s Solomon concerts (starting on 16 May), thereby involved in the premières of the Haydn symphonies, commisioned by Johann Peter Solomon, and conducted by Haydn. During the remainder of this season, Bridgetower appeared as concerto soloist in each of the remaining five programs at the Hanover Square Rooms. In 1794 he was playing at the Covent Garden lenten oratorios and about 1799 was with the Italian Opera at Haymarket (Domenico Dragonetti, to whom he had been introduced by Viotti, already had engaged him as concerto soloist for a benefit concert there on 8 June 1796).Starting by 1797 and continuing at least to 1815, Bridgetower developed a friendship with the organist Samuel Wesley (1766-1837)[8], who played a major role in the introduction of the music of Johann Sebastian Bach to England. It was through this contact that Bridgetower, by about 1812, encountered the solo sonata and partitas of Bach.On leave from the Prince’s service, he went to Europe in 1802 to visit his mother and brother in Dresden. Although the Prince of Wales had granted her an annual pension, she had been living in poverty since at least 1792. He gave two concerts while there (24 July 1802 and 18 March 1803). On the first was performed the first symphony by Beethoven, the violinist’s own concerto (not extant?) and a cello concerto by his brother (also not located). The second concert included a concerto by Mozart and one by Viotti, directed by [Johann Philipp?] Schulz. He also performed in Tepliz and Carlsbad during this time.He went to Vienna in the spring of 1803, already celebrated, where he met Beethoven. At the Augarten Theater on 24 May 1803, in a concert series managed by Ignaz Schuppanzigh, the two gave the première of Beethoven’s penultimate violin sonata (opus 47), much to Beethoven’s delight.[9] Despite the fact that the concert took place at 8 in the morning, it was well attended, including the presence of Prince Karl Lichnowsky (who had introduced the two at his home), Prince Josef Johann Schwarzenberg, the British Ambassador, and Prince Josef Marx Lobkowitz. When “Brischdauer” inserted an improvised flourish – arpeggiated C major chord[10] -- Beethoven left the piano and said to Bridgetower, “Noch einmal, mein lieber Bursch!” There had been no time for a rehearsal, even though Beethoven had awakened Ferdinand Ries at 4:30 that morning to make a copy for the violinist. The second movement, which Bridgetower had to read from the piano part, looking over Beethoven’s shoulder, so pleased the audience that it was immediately repeated. He made friends in Vienna, including the physician, Prof. Johann Th. Helm of Prague and Count Prichnowsky. He and Dr. Helm met Beethoven on the street and the pair were taken to the home of Schuppanzigh for the rehearsal of a Beethoven quartet. Present were violinists Ignaz Krumbholz, Christian Schrieber, Karl Moser of Berlin, and cellist Anton Kraft. He also met Alexander Wetzler (to whom Beethoven had recommended Bridgetower in 1803), Count Moritz Fries (a banker), Count Deym (owner of the Kunstgallerie) and Theresa Schonfeld.Warm relationships with Beethoven were however ephemeral. They parted ways over an argument,[11] and Beethoven withdrew the sonata, dedicating it to Rodolphe Kreutzer (1766-1831),[12] never a Beethoven enthusiast, who refused to perform it since the première had already been given, but also saying the work was “outrageously unintelligible” (according to Berlioz in his Voyage musical en Allemagne et en Italie). The work, originally titled by Beethoven as Sonata mulattica per il mulatto Brischdauer, gran pazzo e conpositore mulattico, and in his 1803 sketchbook, as a Sonata per il Pianoforte ed uno violino obligato in uno stile molto concertante come d’un concerto, [13] is nonetheless now known as the Kreutzer sonata. Before the rupture in their relationhip, Beethoven gave Bridgetower his tuning fork, which later passed on to Uktsses Bolton, Paul Waddington, John H. Balderstone, Gustav Holst, and Ralph Vaughan Williams. It is now held by the British Library.On his return to London, Bridgetower was heard at the New Rooms, Hanover Square, in the sextet (op. 20. in E-flat) by Beethoven, joined by his brother (who also played a cello concerto by Romberg) and Dragonetti on double bass.He became a respected piano teacher and contributed to the pedagogical literature for the instrument, being also an early member of the Royal Philharmonic Society (founded in 1813), with which he performed chamber works of Beethoven and Mozart, and the Professional Music Society, perfoming in a Mozart quartet, with fellow violinist François Cramer (1772-1848), violist Johann Wilhelm Moralt (1774-c1842), and Robert Lindley (1776-1855), cellist-friend of Dragonetti. On 28 June 1811, he secured his B.M. degree from the University of Cambridge. The “exercise” for this occasion has not been located. It was a setting of a text by F. A. Rawdon, “By faith sublime fair Passiflora steers”, scored for chorus and an instrumental ensemble and performed at St. Mary’s Church on 30 June.He lived in Rome in both 1825 and 1827, and resided for a long time also in Paris. He visited London in 1843, before later returning there for the remainder of his life, but for an 1845 visit to Vienna, reported by MacArdle in Schindler 1966 (p191).He seemingly outlived his wife. Her sister, a Miss Drake, was the beneficiary of his estate, although he died in poverty. He had a daughter, resident in Italy. He is buried in Kensal Green Cemetery (Compartment 9, Vault 39, Catacomb B. 15,780). It has been rumored that his violin is now owned by a collector in California.James Harding http://www.pluto.no/OFO/CD/SaintSaëns_No.3.html states that Camille Saint-Saëns (1835-1921) knew Bridgetower and owes to him the interest the French composer developed for the instrument.The Bridgetower String Quartet (violinists Bruce Mack and Harriette G. Hurd, violist Leon D. Neal, and cellist Jerome Wright) was established in 1973, affiliated with Boston’s Concerts in Black and White and had at least one event taped for telecast by WGBH. In addition to a year’s residency in Brazil, it toured the United States and participated in Howard University’s Andrew W. Mellon Recital Series in the 1980s. It disbanded when Bruce Mack returned to Brazil.[14]A second (?) ensemble of the same name included violinists Carlos Baptiste and Duane James, violist Raycurt Johnson, and cellist Melvin Greenwich. Johnson also was a member of the Trio de Saint Georges and was actor and co-producer of “George P. Bridgetower”, a video made for television by Continental Cable, of Los Angeles.