domingo, abril 30, 2006

1975: Queda de Saigon

No dia 30 de abril de 1975, sob chuvas torrenciais, helicópteros da Força Aérea dos Estados Unidos viajavam incansáveis entre um porta-aviões e Saigon, numa dramática operação de evacuação. Enquanto tropas do Vietnã do Norte invadiam a capital do sul, o pânico reinava na embaixada dos EUA. Milhares de pessoas desesperadas forçavam a entrada no edifício, sob a mira das armas de marinheiros norte-americanos.

Além dos cidadãos dos Estados Unidos, foram poucos os que tiveram acesso ao heliporto sobre o prédio da embaixada, última chance para fugir de Saigon. Segundo o jornalista Dietrich Mummendey, da TV alemã ocidental, milhares de franceses e vários correspondentes permaneceram no país, e a Cruz Vermelha declarou vários edifícios como "zonas internacionais".
Nenhum outro acontecimento mobilizou tanto a opinião pública internacional, na década de 70, como a Guerra do Vietnã (1964-1975). O conflito representou a maior derrota militar da história dos EUA.
Pela primeira vez, as crueldades de uma guerra – fuzilamentos ao vivo e cadáveres de crianças nuas, mortas queimadas por bombas de napalm – foram exibidas no horário nobre da programação de TV.
Crônica de uma guerra anunciada
As hostilidades que antecederam o conflito começaram em 1956, quando o Vietnã do Norte decidiu não convocar eleições, em desacordo com o que havia sido decidido pelo Pacto de Genebra, após a derrota militar da França (potência colonial na região na primeira metade do século).
O Vietnã do Norte era dominado pela guerrilha comunista, cuja política pretendia anexar também o Vietnã do Sul. Os EUA passaram a fortificar suas posições no sul, a fim de garantir "a liberdade do país". A política norte-vietnamita tinha o apoio da União Soviética e da China. Já os EUA lutavam contra a expansão do sistema comunista em outros países.
Em 1964, o suposto bombardeio norte-vietnamita contra barcos norte-americanos, no golfo de Tonquin, serviu de pretexto ao presidente Lyndon Johnson para iniciar as ações militares contra o Vietnã do Norte.
Descontentamento nos EUA
Em 1969, no auge dos combates, 543 mil soldados dos EUA estavam nas frentes de batalha. Os norte-vietnamitas, vindos de uma guerra com a França, usaram melhor estratégias de guerrilha e aproveitaram a vantagem geográfica (selva fechada e calor de mais de 40ºC) para derrotar os americanos.
O descontentamento da opinião pública dos EUA com a Guerra no Vietnã forçou a abertura de negociações de paz, em 1971. Dois anos antes da tomada de Saigon, em 1973, os ministros das Relações Exteriores do Vietnã do Norte e dos EUA haviam assinado um cessar-fogo, em Paris.
O acordo não foi implementado, mas os Estados Unidos começaram a retirar suas tropas. Em 1975, completada a retirada norte-americana (que incluiu também o corte de ajuda financeira), o regime sul-vietnamita entrou em colapso.
Vitória dos pequenos
A ofensiva norte-vietnamita começara um mês antes da capitulação de Saigon. Os militares norte-americanos foram surpreendidos pelo rápido sucesso dos vietcongues e a fraca resistência do exército sul-vietnamita.
Uma nova intervenção dos EUA foi descartada pelo presidente Gerald Ford, por falta de apoio no congresso. Resultado: os norte-vietnamitas conquistaram o sul, a 30 de abril de 1975, no que ficou conhecido como a "queda de Saigon".
A evacuação de nove mil norte-americanos foi feita às pressas, na última hora. Mesmo assim, ainda foram resgatados cerca de 150 mil vietnamitas. A guerra deixou um saldo de 58 mil americanos mortos e 153 mil feridos; do lado vietnamita, um milhão de mortos e 900 mil crianças órfãs.
Milhões de hectares de terra, minados ou envenenados, se tornaram incultiváveis. Os EUA gastaram cerca de US$ 200 bilhões com o movimento bélico e lançaram um milhão de toneladas de bombas por ano. Em agosto de 1995, vinte anos após o fim da guerra, os EUA reataram relações comerciais com o Vietnã, ainda hoje um dos países mais pobres do mundo.

Michael Marek (gh)
© 2006 Deutsche Welle

Tchaka

sábado, abril 29, 2006

Ladys & Gentlemans, the Duke was born.

1980: Morre Alfred Hitchcock



No dia 29 de abril de 1980, morria Alfred Hitchcock, o famoso diretor de cinema, gordo, simpático e careca. Mesmo várias décadas depois de seu falecimento seus filmes ainda fazem sucesso.


Filho de um vendedor de verduras, Alfred Hitchcock (Londres 1899 - Los Angeles 1980) começou a se interessar pelo então novo meio de comunicação, o cinema, em 1915, quando trabalhava na Henley Telegraph & Cable Company.
Conseguiu emprego num estúdio de Londres, depois de concluir o filme Always tell your wife, cujo diretor adoecera durante as filmagens. Seu segundo filme, Os jardins dos prazeres, marcou o início de sua carreira como cineasta, aos 26 anos de idade.
Desde The lodger (1926), seu terceiro filme, começou a praticar o gênero que o tornaria mundialmente conhecido, o suspense. O cinema sonorizado abriu-lhe novas possibilidades de magnetizar o público. O homem que sabia demais (1934), Os 39 degraus (1935) e Sabotagem (1936) são clássicos até hoje.
Suspense calculado
Hitchcock transformou os espectadores em cúmplices: eles sabem de onde parte a ameaça ao protagonista, mas não podem impedir que este caia ingenuamente na armadilha. Já famoso pelos trabalhos de juventude, o cineasta recebeu em 1939 um contrato do produtor de E o vento levou..., David Selznick, para trabalhar em Hollywood.
Hitchcock lá estreou, em 1940, com Rebeca – a mulher inesquecível. Três anos depois, realizou A sombra de uma dúvida. No maquinaria hollywoodiana, Hitchcock viu a possibilidade de pôr em imagens todas as suas fantasias. Os atores e atrizes de Hollywood também o fascinaram: eram capazes de interpretar personagens de carne e osso, sem afetação.
Num tempo em que os diretores de cinema eram apenas empregados de estúdio, Alfred Hitchcock conseguiu a proeza de ser a principal estrela de seus próprios filmes e de trabalhar com ampla autonomia. Isso se deveu tanto ao senso publicitário aguçado, quanto à sua identificação com um gênero – o suspense.
Artista ou artesão?
Comercialmente, suas obras eram um sucesso, mas ninguém ousaria chamá-lo de artista do século. Considerado nos EUA apenas um cineasta técnico, por muitos anos, teve sua importância reconhecida pela crítica francesa, nos anos 50. Em 1954, a revista Cahiers du Cinema dedicou-lhe toda a edição de número 39, considerando-o, pela primeira vez, um artista.
O período mais frutífero de Hitchcock foram os anos de 1954 a 1963. É dessa época uma série de obras-primas que o fixaram como um dos principais cineastas de todos os tempos: Janela indiscreta (1954), Um corpo que cai (1956), Psicose (1960), Os pássaros (1963), entre outros.
Mais de vinte anos após sua morte, a 29 de abril de 1980, essas obras continuam recebendo remakes e influenciando gerações de roteiristas e diretores.
Cinema da culpa e repressão
De formação católica jesuítica, Hitchcock levou para o cinema preocupações trazidas da infância: culpa, pecado, medo e atração e repulsa pela sexualidade. Dizia que a técnica nunca deveria se impor ao enredo, mas, sim, colocá-lo em evidência.
Em conversa com o colega mais jovem François Truffaut, observou que "o cineasta mais acessível a todos os públicos pela simplicidade e clareza é também o que se supera ao filmar as relações mais íntimas entre os seres". Em termos de suspense, os filmes de Hitchcock ainda hoje são imbatíveis.
Quase 40 anos após ser rodado, Um corpo que cai (uma trama de obsessão, paixão e espiritismo que se desenrola em San Francisco) foi restaurado em 1996. O negativo original em Vistavision estava tão deteriorado que a Universal Studios resolveu investir um milhão de dólares para recuperá-lo.
A trajetória do cineasta e a filosofia de seus filmes foi documentada na coletânea de artigos e entrevistas Hitchcock por Hitchcock, de Sidney Gottlieb, lançada em 1998.

Jens Teschke (gh)
© 2006 Deutsche Welle

1991 - Le traité de l'Antarctique renforcé

L'Antarctique, terre glacée de 14 millions de km2 située sur le cercle polaire austral, abrite quelques stations scientifiques issues de douze pays. Le traité de l'Antarctique, signé en 1959 par trente-neuf Etats, bloquait toute revendication territoriale et organisait l'exploration scientifique pour trente ans à partir de 1961. Le 29 avril 1991, lors d'une conférence internationale réunie à Madrid, le traité est renforcé par l'interdiction de l'exploitation minière pour une durée de cinquante ans, la démilitarisation du continent et le maintien strict de l'environnement.

©Documentation écrite RFI

1929 - Naissance de Ray Barretto, percussionniste américain d'origine portoricaine, grand maître du latin jazz et des musiques latines

Ray (Raymond) Barretto est né à Brooklin (New York) le 29 avril 1929, il grandit dans les ghettos hispanophones de cette ville sous l'influence musicales des rythmes portoricains et du jazz qu'écoutait sa mère. Il s'engage dans l'armé à 17 ans, "pour éviter de mal tourner" qui l'envoie en Allemagne dans l'immédiat après guerre, il y apprend les rudiments des percussions auprès des musiciens afro-américains. De retour à New York en 1949 où sous l'influence de Dizzy Gillespie avec Chano Pozo, il se consacre à l'apprentissage des percussions, plus particulièrement les congas. Il fréquente les clubs de Harlem où il brille par son style si particulier, subtil, puissant et spectaculaire. Il joue dans les orchestres d'Eddie Bonnemer, de José Curbelo, travaille en tant que musicien de studio sur des enregistrements de jazz avec de grands musiciens de jazz tels Wes Montgomery, Lou Donaldson, Art Blakey.... et devient le percussionniste incontournable de la scène new-yorkaise. En 1957 il remplace Mongo Santamaria dans l'orchestre de Tito Puente et enregistre avec ce dernier l'album "Dance Maria" l'un des plus grand succès de l'époque. En 1961 il connaît son premier succès commercial avec le titre El Watusi de l'album "Pachanga with Barretto", première chanson latino a entrée au hit-parade, pour la maison de disque Riverside Records il enregistre aussi "Latino" en 1962. En 1967 Ray Berretto il devient le directeur musical de la mythique Fania All Star, formation phare de la salsa américaine, il participe ainsi à l'ascension mondiale de la musique afro-cubaine avec Célia Cruz, Johnny Pacheco, Eddie Palmieri, Willie Colon.... et enregistreront au moins une centaines d'albums. Avec la maison de disques Fania Records il enregistre plusieurs albums solos dont le fameux "Acid" en 1968 un latin-soul funky qui encore aujourd'hui met le feu aux pistes de danse ainsi "Que viva la musica" en 1972 qui contient le hit "Cocinando suave". En même temps, il prend part à des enregistrements d'artistes tels qui les Bee Gees (sur Wind of Change), les Rolling Stones. Au milieu des années 80 quand la maison Fania entre en décadence, Ray Barretto retourne à ses amours : le latin jazz. Il tourne dans le monde entier, la France est pour lui un terrain particulièrement réceptif avec ses festivals et ses concerts annuels au New Morning. Ses derniers disques jazzy sont produits en France "Hommage à Art Blakey (Nightbird - 2003), "Time was, Time is" (O - 2005). En septembre 2005 il se produit pour la dernière fois en France lors du festival "Toros y Salsa" à Dax offrant une mémorable descarga. Il est opéré d'un quintuple coronarien le 13 janvier 2006, il ne survit pas aux complications postopératoires, il meurt le 17 février 2006.

©Documentation écrite RFI

sexta-feira, abril 28, 2006

Ali

quinta-feira, abril 27, 2006

1969: Termina a Revolução Cultural na China

No dia 27 de abril de 1969, seguindo as ordens de Mao Tse-tung, o Exército chinês dissolveu as Guardas Vermelhas, que levaram a China praticamente à anarquia durante a Revolução Cultural. Oficialmente, o número de mortos durante a Revolução Cultural foi de 34 mil, embora muitos acreditem que milhões perderam a vida.

A Revolução Cultural nasceu de um estrondoso fracasso do líder Mao Tse-tung. Com a campanha do Grande Salto para a Frente (1958-1960), ele pretendia industrializar a China em tempo recorde e, ao mesmo tempo, construir a sociedade igualitária preconizada pelo comunismo.
Obrigou os camponeses a se juntarem em gigantescas comunas agrícolas e instalou siderúrgicas de tecnologia rudimentar por todo o país. Mas o único resultado da campanha foi a desorganização total da economia. Milhões de agricultores morreram de fome.
Ostracismo e contra-ofensiva de Mao
O desastre do "grande salto" arrastou Mao para o ostracismo. O Partido Comunista Chinês afastou-o da condução dos assuntos internos do país, mas ele continuou comandando a política externa.
Em 16 de maio de 1966, advertiu num documento interno que o PCCh estava repleto de revisionistas capazes de, a qualquer momento, instaurar o capitalismo na China. Começou assim sua audaciosa contra-ofensiva para recuperar prestígio, mergulhando o país na chamada Grande Revolução Cultural Proletária.
Inicialmente, a revolução mobilizou os estudantes de Pequim. Em pouco tempo, porém, alastrou-se por toda a China. Principalmente a juventude era estimulada a se rebelar contra o "elitismo, revisionismo e a mentalidade burguesa". As conseqüências foram dramáticas: filhos denunciavam os pais, estudantes agrediam seus professores e forçavam a suspensão das aulas, chefes torturavam seus subordinados.
Perseguições políticas
Cerca de 20 milhões de colegiais e universitários, liderados por Jiang Qing, a mulher de Mao, formaram as Guardas Vermelhas e iniciaram uma onda de perseguições políticas. Intelectuais e líderes do PCCh foram espancados, presos e, em muitos casos, mortos.
Um dos ilustres perseguidos, por exemplo, foi Deng Xiaoping, o dirigente que, depois de enfrentar o exílio interno, voltou ao poder nos anos 70 e arquitetou a revolução capitalista responsável pelo crescimento atual da economia chinesa.
Paralelamente à perseguição política, o movimento promoveu uma faxina cultural. Os "guardas vermelhos" destruíam templos e outros vestígios do "passado feudal", queimavam livros que não tivessem conteúdo revolucionário. A peça Romeu e Julieta, de Shakespeare, por exemplo, era considerada incompatível com o sonhado "paraíso proletário". Mao usou a juventude também para levar ao extremo o culto à personalidade, promovendo marchas colossais em sua própria homenagem.
"Dez anos perdidos"
O "grande timoneiro", no entanto, logo perdeu o controle do movimento. Seguiram-se dez anos de turbulências que paralisaram o sistema educacional e golpearam a economia. "Foram anos de injustiça, humilhações e sofrimento sem fim", resume o escritor Ba Jin. Os excessos dos "guardas vermelhos" levaram o exército a intervir, já em 1969, com o apoio de Mao. Era, na prática, o fim da Revolução Cultural, que deixou um saldo trágico de pelo menos 34 mil mortos (números oficiais; há estimativas que falam em milhões de vítimas).
Hoje, o governo comunista se refere à Grande Revolução Cultural e Proletária como "dez anos perdidos". A principal preocupação de Mao não era salvar a ideologia do proletariado. Sabe-se que ele arquitetou o movimento para se livrar de rivais políticos e consolidar seu poder. Seus maiores rivais eram dirigentes da ala moderada do PCCh, como Deng Xiaoping, que defendiam a "liberalização da economia".
Possesso pelo poder, Mao eliminou 12 dos 23 membros incômodos no politburo. A Revolução Cultural pareceu um golpe de Estado. No fim, o próprio Mao viu-se obrigado a acabar com o movimento, ordenando a dissolução das Guardas Vermelhas. A decisão de extingui-las foi aprovada no nono Congresso do Partido Comunista, a 27 de abril de 1969, marcando formalmente o fim da Revolução Cultural. O país, porém, só voltou à normalidade em 1976, com a morte de Mao. Hoje o governo chinês procura ignorar o aniversário da revolução, para não arranhar a imagem do "grande timoneiro" Mao Tse-tung.

Oliver Ramme (gh)
© 2006 Deutsche Welle

N(plus)krumah

quarta-feira, abril 26, 2006

1986 - Explosion à la centrale nucléaire de Tchernobyl

Le 26 avril 1986, en Ukraine alors soviétique, un réacteur de la centrale nucléaire de Tchernobyl explose à la suite d'une défaillance du système de refroidissement, provoquant le plus grave accident nucléaire civil de l'Histoire. L'explosion libère dans l'atmosphère une quantité de radioactivité équivalente à des centaines de fois celle de la bombe d'Hiroshima. Du fait des vents dominants, 70% du nuage radioactif frappe la Biélorussie, le reste atteignant l'Ukraine, la Russie et l'Europe occidentale. Le bilan officiel fait état de 31 victimes directes. 650.000 "liquidateurs" originaires de toute l'Union soviétique participent aux opérations d'intervention urgente, le plus souvent sans protection efficace. Dans un rayon de 30 kilomètres, la "zone d'exclusion", 135.000 habitants sont évacués dès les premiers jours. Pripiat, la ville nouvelle toute proche, est vidée de ses 50.000 habitants, comme 76 villes et villages abandonnés de part et d'autre de la frontière ukraino-biélorusse. Le bilan définitif, difficile à évaluer précisément en raison des effets différés de la radioactivité, est encore sujet à débat, mais les irradiations auxquelles ont été exposées des millions de personnes sont directement responsables de cancers en Ukraine et en Biélorussie. Longtemps après l'explosion, les substances radioactives continuent de contaminer les sols et les écosystèmes, passant dans la chaîne alimentaire. La centrale nucléaire n'est définitivement fermée que le 15 décembre 2000, en échange d'une aide occidentale destinée à sécuriser le site.

©Documentation écrite RFI

Hubert Henry Harrison

terça-feira, abril 25, 2006

2004 - Winnie Mandela condamnée à la prison

Winnie Mandela était bien plus qu'un simple "vice-ministre de la Culture, des Arts, des Sciences et de la Technologie". Surnommée "la Mère de la nation" durant les longues années de lutte anti-apartheid, l'épouse de Nelson Mandela était plus radicale que le président, mais elle est devenue une figure controversée. Impliquée dans des scandales et dans une affaire de violence qui a coûté la vie à un adolescent, elle continuait aussi à critiquer l'action politique du chef de l'Etat et les dépenses du gouvernement. Nelson Mandela vivait séparé d'elle depuis 1992. Son refus d'obéir aux ordres ainsi que son "attitude perpétuelle de défi" ont fait qu'il a finalement décidé de la limoger du gouvernement. Mme Mandela, qui jouit d'une certaine popularité parmi les démunis, est restée député et présidente de la Ligue des femmes de l'ANC jusqu'au 25 avril 2004 : condamnée à cinq ans de prison pour vol et fraude bancaire, elle a démissionné de ses mandats.

©Documentation écrite RFI

1986 - Mswati III couronné roi au Swaziland

Petit Etat monarchique d'Afrique australe, enclavé entre l'Afrique du Sud et le Mozambique, le Swaziland est un ancien protectorat britannique indépendant depuis 1968. Après la période de régence qui a suivi la mort du roi Sobhuza II en 1982, le prince héritier, âgé de 18 ans, est couronné le 25 avril 1986, sous le nom de Mswati III. Alors que le pays, dont l'économie stagne, est confronté à la pauvreté, la malnutrition et le sida, le dernier monarque absolu d'Afrique s'est fait remarquer par ses dépenses somptuaires, suscitant une opposition croissante dans l'opinion.

©Documentation écrite RFI

Simplesmente... ELLA

segunda-feira, abril 24, 2006

Sudoeste Africano

Mood y Waters

1884: Proteção Imperial sobre a África do Sudoeste

No dia 24 de abril de 1884, o Império Alemão enviou o navio Nautilus – armado com canhões – a Angra Pequena, na costa sudoeste da África, onde hoje fica a Namíbia. O primeiro "protetorado alemão" havia sido adquirido pelo comerciante de tabaco Franz Adolf Eduard Lüderitz, de Bremen.



"No sul da costa ocidental da África, limitando ao norte com a zona tropical, encontra-se a África do Sudoeste, que se originou da primeira colônia da Alemanha – Angra Pequena, um nome que, desde 1884, é conhecido de todos e significa 'pequena baía'."
Com esta descrição singela, começa o capítulo Deutsch- Südwest, do manual das Colônias da Alemanha, escrito em 1898 por Rochus Schmidt, um comandante das tropas imperiais.
Em comparação com as grandes potências coloniais como, por exemplo, a Grã-Bretanha e França, que se apoderavam de novos territórios com objetivos políticos e dureza militar, a breve e modesta atuação alemã no além-mar foi atípica e, em se tratando do chanceler Otto von Bismarck, até bastante cautelosa. Pelo menos foi assim na atual Namíbia – a ex-África do Sudoeste.

Idéia de um comerciante

O co-iniciador da delimitação do primeiro "protetorado alemão" foi Franz Adolf Eduard Lüderitz, comerciante de tabaco de Bremen. Ambicioso, Lüderitz atuara sem grande sucesso nos negócios com o sudoeste da África.
Fora dele a idéia de estabelecer uma base comercial nas costas daquela região desértica, para retomar o comércio de armas com os autóctones, iniciado pela Companhia das Missões Renanas. Além disso, ele pretendia burlar as taxas de importação cobradas pelos ingleses, que ocupavam a faixa costeira, a fim de controlar o comércio de armas.
Lüderitz sabia que logo seria barrado pelo britânicos, se a região que reivindicava para seus interesses econômicos não fosse colocada "sob proteção da bandeira alemã". Assim, fundamentou seu "pedido de proteção" com o argumento de que isso garantiria a exploração de enormes reservas minerais pela indústria alemã.
Receio da Inglaterra
Temendo atritos com a Inglaterra, Berlim relutou, inicialmente, dando a entender que Lüderitz deveria estabelecer a base comercial por conta própria.
O comerciante de Bremen acabou arrancando de Bismarck pelo menos a promessa verbal de uma proteção, mas com uma ressalva: era preciso conferir se a Inglaterra não tinha ou pretendia obter direitos de soberania sobre o território.
Bismarck não queria, de jeito nenhum, colidir com os interesses britânicos. Tanto maior sua irritação, ao saber através da imprensa, em agosto de 1883, que Lüderitz havia içado a bandeira alemã "em sinal de tomada de posse", a 12 de maio.
A colônia que a Alemanha não queria
Lüderitz chegou a dar caráter de soberania imperial à sua possessão, o que foi rejeitado por Berlim. Bismarck deixou claro que se tratava apenas de uma "propriedade particular de Lüderitz" na África do Sudoeste.
O "imperador de ferro" mandou verificar, mais uma vez, se a Inglaterra não exercia direitos sobre o território. "Caso a coroa britânica não tenha tomado posse, a soberania nacional pertence ao referido príncipe negro ou a Lüderitz, mas não ao Império Alemão", observou Bismarck.
Um dos princípios da política externa alemã do final do século 19 era respeitar o interesse de terceiros no fomento das relações comerciais com territórios do além-mar.
Apesar da impertinência de Lüderitz, o Ministério das Relações Exteriores deu-lhe proteção como a qualquer outro comerciante alemão no exterior, isto é, "proteção consular" para um alemão com propriedade particular fora do país.
namíbia: colonizada e ocupada
A 24 de abril de 1884, Bismarck anunciou que enviaria o navio Nautilus – armado com canhões – a Angra Pequena. Foi o primeiro passo da Alemanha rumo a potência colonial.
Colonizada pelos alemães a partir de 1890, a Namíbia é um dos mais jovens países do mundo. Durante a Primeira Guerra Mundial, foi ocupada pela África do Sul, que, em 1920, recebeu da Liga das Nações um mandato para administrar o território.
A luta pela libertação eclodiu em 1966 e se arrastou até 21 de março de 1990, quando a independência entrou em vigor.

Volker Wagener/gh (Deutsche Welle)

domingo, abril 23, 2006

Mulay Ismaïl

Cervantes + Shakespire = Dia Mundial do Livro

Cervantes + Shakespire = Dia Mundial do Livro

sábado, abril 22, 2006

1986 - Morte de Mircea Eliade

Né le 9 mars 1907 à Bucarest (Roumanie), Mircea Eliade obtient une licence de philosophie et part en Inde, où il séjourne de 1928 à 1932 et s'initie au sanscrit, à Calcutta. Il rédige sa thèse sur le yoga et publie son premier roman, "La Nuit bengali" (1933). A partir de 1940, est attaché d'ambassade à Londres puis à Lisbonne. Professeur à Paris en 1946, il présente à l'Ecole pratique des hautes études son futur "Traité d'histoire des religions" (1949). Puis il sillonne l'Europe et les Etats-Unis pour donner des conférences, exercant à Chicago à partir de 1956. Il écrit en français ses textes savants et en roumain son journal, ses poèmes, nouvelles et romans. Ses ouvrages les plus célèbres sont "Le Mythe de l'éternel retour" (1949), "Le Sacré et le profane" (1956) et "Histoire des idées et des croyances religieuses" (1976-78). Mircea Eliade meurt à Chicago le 22 avril 1986

©Documentation écrite RFI

1723: Bach torna-se diretor musical

Vianna da Motta

Sonni Ali

sexta-feira, abril 21, 2006

753 a.C.: Fundação de Roma



quinta-feira, abril 20, 2006

Padre António Vieira

quarta-feira, abril 19, 2006

2001 - Les laboratoires abandonnent leur procès anti-génériques contre l'Afrique du Sud

Trente-neuf laboratoires pharmaceutiques essaient de faire annuler la loi d'amendement sur le Contrôle des médicaments et des substances apparentées datant de 1997, qui donne au ministre sud-africain de la santé le pouvoir d'importer, d'attribuer des licences ou de produire des génériques. Le lobby industriel pharmaceutique, principalement américain et européen, est aussitôt accusé d'entraver l'accès aux médicaments génériques contre le sida, et ceci dans le pays le plus touché par l'épidémie. Conscientes de porter préjudice à leur image, les trente-neuf laboratoires préfèrent retirer leur plainte, d'autant qu'outre les protestations internationales que ce procès avait suscitées, il arrive sur le marché des produits génériques indiens, brésiliens et thaïlandais qui remettent sérieusement en cause leur suprématie commerciale.

©Documentation écrite RFI

2003 - Naissance du premier animal cloné en Afrique

Naissance du premier animal cloné en Afrique
"Fut" ("réplique" en zoulou) est née le 19 avril 2003 à Brits, au nord-ouest de Johannesburg. Cette génisse Holstein est le premier animal cloné en Afrique. L'opération, qui consiste à placer le noyau d'une cellule animale adulte dans un ovule préalablement énucléé, a été réalisée par une équipe bi-nationale sud-africaine et danoise à l' "Embryo plus embryo centre", institut de recherche de Brits. Le premier clonage animal réussi avait abouti à la naissance, le 5 juillet 1996 à l'Institut Roslin d'Edimbourg, de la brebis Dolly, décédée depuis (le 14 février 2003). Commentant la naissance de "Fut", le professeur sud-africain Morne de la Rey estime qu'"il n'y a pas de raison de penser que son espérance de vie ou sa capacité de production laitière diffèrent en quoi que ce soit de sa mère", une vache détentrice de records agricoles.

©Documentation écrite RFI

2005 - Election du pape Benoît XVI

Après un conclave d'à peine plus de vingt-quatre heures, le 19 avril 2005, le cardinal allemand Josef Ratzinger, préfet de la Congrégation pour la doctrine de la foi au Vatican, est désigné pour succéder à Jean Paul II, décédé le 2 avril. Né en 1927, le 265e pape prend le nom de Benoît XVI.

©Documentation écrite RFI

1943 - Revolta no Gheto de Varsóvia

A 19 de abril de 1943, aconteceu a rebelião no Gueto de Varsóvia, a primeira revolta armada desencadeada por civis no interior da Europa ocupada pelos nazistas.
Grande parte dos milhares de judeus acuados pelo regime de Hitler no Gueto de Varsóvia sabia que não tinha chances de vencer uma rebelião contra as fortes tropas de elite da SS. Mas a falta de perspectiva dos judeus ali aprisionados, sabendo que o gueto seria posto abaixo, não lhes deixou outra alternativa.
Mais de 400 mil pessoas viviam encurraladas numa área de quatro quilômetros quadrados num bairro em Varsóvia. Cercadas por altos muros, cheios de proibições e controles, recebiam uma ração mínima de comida. Por imposição da SS, um conselho de moradores, responsável pela ordem e limpeza, era também obrigado a listar os nomes dos próximos a serem transportados para o campo de extermínio.
Entre julho e setembro de 1942, mais de 300 mil judeus foram removidos de trem do gueto para a morte certa no campo de Treblinka. A resistência foi formada a partir do desespero. Um dos sobreviventes conta: "A maioria foi a favor da rebelião. As pessoas achavam melhor morrer com uma arma na mão do que sem ela. Pode-se chamar este tipo de resistência de rebelião? Era uma luta para não sermos transportados ao matadouro, uma luta contra a morte."
Trabalhadores formaram a resistência
No final de 1942, houve uma pequena pausa nas deportações. Cerca de 70 mil pessoas ainda viviam no gueto, na maioria trabalhadores forçados para a indústria militar alemã de uniformes e de material explosivo. Estes trabalhadores formaram o núcleo da resistência.
Comunistas, sionistas e socialistas judeus juntaram-se numa frente contra as deportações, dispostos ao combate armado, se necessário. Em dezembro de 1942, começaram a desenvolver um sistema de esconderijos para as pessoas procuradas. Quartos eram divididos e suas entradas tapadas com decorações. Muitas vezes, sua existência era revelada pelo choro de crianças.
Numa visita ao gueto em janeiro de 1943, o comandante da SS Heinrich Himmler, ordenou que a população do bairro fosse diminuída, através da deportação aos campos de extermínio. Esta ordem despertou a resistência. Cerca de 6 mil pessoas chegaram a ser retiradas, mas paralelamente os trabalhadores haviam conseguido armas do exterior e começaram a enfrentar as tropas de Hitler.
Em fevereiro, Himler ordenou o fim do gueto de Varsóvia. O oficial Jürgen Stroop foi encarregado de destruir todo o bairro. Sua tropa de cerca de 3 mil homens (na maioria da SS, a polícia secreta nazista) foi confrontada com a resistência de 1,5 mil moradores do gueto, entre os quais muitas mulheres, com armas rudimentares. A resistência sabia da impossibilidade de uma vitória, mesmo assim continuou lutando com as armas de que dispunha.
Ação durou até 16 de maio
Os sobreviventes contaram mais tarde do cheiro de cadáveres nas ruas, as bombas incendiárias e mulheres saltando dos andares superiores dos prédios com crianças nos braços. Somente a 8 de maio, os soldados alemães conseguiram cercar os rebeldes. Para não serem mortos pelas bombas de gás jogadas pelos alemães, muitos optaram pelo suicídio.
A ação nazista foi encerrada às 20h15 de 16 de maio, com a explosão da sinagoga do gueto judeu. O bairro estava em ruínas. Mais de 56 mil pessoas morreram na rebelião que entrou para a história judaica como a primeira resistência militar contra a crueldade fascista.
Muitos anos mais tarde, em dezembro de 1970, a queda de joelhos do chefe de governo Willy Brandt (o primeiro chanceler social-democrata pós-guerra) diante do monumento aos mortos no levante, em Varsóvia, entraria para a história.
O gesto e o silêncio que se seguiu – interrompido apenas pela chuva de flashs fotográficos – repercutiram no mundo como símbolo de arrependimento, pedido de perdão e tentativa de reconciliação da Alemanha.

Bernd Wegmeyer (rw)
© 2006 Deutsche Welle

al-Jahiz

al-JAHIZ, Abu 'Uthman 'Amr b. Bahr al-Fuqaymi al-Basri, was a famous Arab prose writer,the author of works of adab, Mu'tazili theology and politico-religious polemics. Born at Basraabout 160/776 in an obscure family of mawali from the Banu Kinana and probably of Abyssinianorigin, he owes his sobriquet to a malformation of the eyes (jahiz = with a projecting cornea).Little is known of his childhood in Basra, except that from an early age an invincible desire forlearning and a remarkably inquisitive mind urged him towards a life of independence and,much to his family's despair, idleness. Mixing with groups which gathered at the mosque(masdhidiyyun) to discuss a wide range of questions, attending as a spectator the philologicalenquiries conducted on the Mirbad [q.v.] and following lectures by the most learned men of theday on philology, lexicography and poetry, namely al-Asma'i, Abu 'Ubayda, Abu Zayd, he soonacquired real mastery of the Arabic language along with the usual and traditional culture. Hisprecocious intelligence won him admittance to Mu'tazili circles and bourgeois salons, whereconversation, often light, was also animated by problems confronting the Muslim conscience atthat time: in the realm of theology, harmonizing faith and reason and, in politics, the thornyquestion of the Caliphate which was constantly brought up by the enemies of the 'Abbasids, theconflicts between Islamic sects and the claims of the non-Arabs. His penetrating observation ofthe various elements in a mixed population increased his knowledge of human nature, whilstreading books of all kinds which were beginning to circulate in Basra gave him some outlook onto the outside world. It is quite certain that the intellectual resources offered by his home townwould have been fully adequate to give al-Jahiz a broad culture but the 'Iraqi metropolis, thenat its apogee, had a decisive influence in helping to form his mind. It left its rationalist andrealist imprint so clearly on him, that al-Jahiz might be considered not only one of the mosteminent products of his home town, but its most complete representative, for the knowledge hesubsequently acquired in Baghdad did not modify to any noticeable degree his turn of mind as ithad been formed at Basra; Basra is the continuous thread running through all his works.Although he probably began writing earlier, the first proof of his literary activity dates fromroughly t00/815-6; it relates to an event which had a decisive effect on his subsequent career.Some works (the plural is no longer in doubt) on the imamate, a very characteristic subject, wonhim the compliments of al-Ma'mun and thereby that consecration by the capital coveted by somany provincials eager to have their talent recognized and so reach the court and establishthemselves. From then on, without completely abandoning Basra, al-Jahiz frequently stayed forlong periods in Baghdad (and later Samarra) devoting himself to literary work of which anappreciable part, fortunately, has been spared the ravages of time.In spite of some slender indications, it is not really known on what we relied for his income inBasra. In Baghdad, we know, he discharged for three days the functions of scribe and was verybriefly assistant to Ibrahim b. al-'Abbas al-‘uli at the Chancellery; it is also probable that he wasa teacher, and he records himself an interview he claims to have had with al-Mutawakkil who,anxious to entrust him with the education of his children, finally dismissed him because of hisugliness. Although information about his private and public life is not readily forthcoming fromeither his biographers or himself, it appears from what knowledge we have that al-Jahiz heldno official post and took on no regular employment. He admits, however, that he receivedconsiderable sums for the dedications of his books and we know that for a time at least he wasmade an allowance by the diwan. These fragmentary indications are indeed confusing and tendto suggest that al-Jahiz who otherwise, unlike some of his fellow countrymen, does not appearto have led the life of a courtier, acted the part of an eminence grise, so to speak, or of unofficialadviser at least. We have seen already that the writings which won him the recognition of thecapital dealt with the Caliphate and were certainly intended to justify the accession to power ofthe 'Abbasids; they were the prelude of a whole series of opuscules addressed to the authorities, ifnot inspired by them, and relating to topical events; notwithstanding some degree of artifice inrisalas beginning: 'Thou hast asked me about such and such a question .... I answer thee that...', it may be presumed that in many cases the question had in fact been asked and he had beenrequested to reply in writing. For, if he was never admitted to the intimacy of the Caliphs, hewas in continuous contact with leading political figures and it is rather curious that he shouldhave attached himself successively to Muhammad b. 'Abd al-Malik al-Zayyat [q.v.], then after thelatter's fall from favour (t33/847) which almost proved fatal to both men, to the qadi al-qudat (d.t40/854) Ahmad b. Abi Du'ad [q.v.] and to his son Muhammad (d. t39/853) and finally toal-Fath b. khaqan [q.v.] (d. t47/861).He nevertheless retained ample independence and was able to take advantage of his newposition to further his intellectual training and to travel (particularly to Syria; but al-Mas'udi,Murudh, i, t06, was to criticize him for having attempted to write a geography book--now almostentirely lost--without having traveled enough). In Baghdad also he found a rich store oflearning in the many translations from Greek undertaken during the Caliphate of al-Ma'mumand studying the philosophers of antiquity--especially Aristotle (cf. al-HadhiÜi, Takhridh nususaristataliyya min K. al-Hayawan, in Madhallat kulliyyat al-adab, Alexandria, 1953 ff.)--enabled him tobroaden his outlook and perfect his own theological doctrine, which he had begun to elaborateunder the supervision of the great Mu'tazilis of the day, of whom al-Nazzam and øhumama b.Ashras [qq.v.], who seems to have had a strong influence on him, should be placed in the firstrank.Towards the end of his life, suffering from hemiplegia, he retired to his home town, where hedied in Muharram t55/December 868-January 869.Like many Arabic writers, al-Jahiz had a very great output. A catalogue of his works (seeArabica, 1956/t) lists nearly t00 titles of which only about thirty, authentic or apocryphal, havebeen preserved, in their entirety; about fifty others have been partially preserved, whilst the restseem irremediably lost. Brockelmann (S I, t41 ff.) has attempted to classify his works accordingto real or supposed subjects and gives us some idea of the breadth and variety of his interests.Considering only the extant works, which now for the most part are available in editions ofvarying quality, two broad categories may be distinguished: on the one hand, works comingunder the head of Jahizian adab, that is to say intended in a rather entertaining manner toinstruct the reader, with the author intervening only insofar as he selects, presents andcomments on documents; on the other hand, original works, dissertations where his ability as awriter and to some extent his efforts as a thinker are more clearly shown.His chief work in the first category is K. al-Hayawan (ed. Harun, Cairo n.d, 7 vols..) which is not somuch a bestiary as a genuine anthology based on animals, leading off sometimes ratherunexpectedly into theology, metaphysics, sociology etc.; one can even find embryonic theories,without it being possible to say how far they are original, of the evolution of species, theinfluence of climate and animal psychology, which were not to be developed till the nineteenthcentury. Following K. al-Hayawan, which was never completed, came K. al-Bighal (ed. Pellat, Cairo1955). K. al-Bayan wa 'l-tabyin (ed. Harun, Cairo 1367/1948-50, 4 vols, and other editions) seemsfundamentally to be an inventory of what have been called the 'Arabic humanities', designedto stress the oratorical and poetic ability of Arabs; he attempts to justify his choice by positingthe bases of an art of poetry, but he does so in an extremely disorderly fashion, as was pointedout by Abu Hilal al-'Askari, K. al-‘ina'atayn, 5, who decided to write a more systematic treatise.Another quality of the Arabs, generosity, is emphasized in K. al-Bukhala (ed. al-Hadhiri, Cairo1948 and other editions; Ger. tr. O. Rescher, Excerpti ..; Fr. tr. Ch. Pellat, Paris 1951), which isat the same time a portrait gallery, an attack on non-Arabs and an analysis of avarice, theequivalent of which is not to be found anywhere in Arabic literature. His acute powers ofobservation, his light-hearted scepticism, his comic sense and satirical turn of mind fit himadmirably to portray human types and society; he uses all his skill at the expense ofseveral social groups (schoolmasters, singers, scribes etc.) generally keeping within the bounds ofdecency; only K. Mufakharat al-dhawari wa 'l-ghilman (ed. Pellat, Beirut 1957), dealing with a delicatesubject, is marred by obscenity, whilst K. al-qiyan (ed. Finkel), which is about slave-girl singers,contains pages of remarkable shrewdness. But this work really belongs to the second category,which includes the dissertations assembled by Kraus and Hadhiri: al-Ma'ad wa 'l-ma'ash, al-Sirr wahifz al-lisan, al-Jidd wa 'l-hazl, Fasl ma bayn al-'adawa wa 'l-hasad, and several other texts publishedeither by al-Sandubi or in the 11 Risala. One might also add the politico-religious works, now forthe most part lost, perhaps even deliberately destroyed when Sunnism finally triumphed overMu'tazilism. Of those still extant, the most voluminous is K. al-'Uthmaniyya (ed. Harun, Cairo1374/1955; see Arabica, 1956/3) in which al-Jahiz asserts the legitimacy of the first threeCaliphs, attacks the claims of the Shi'a and thereby justifies the accession of the 'Abbasids topower. No less important is K. Taswib 'Ali fi tahkim al-hakamayn (ed. Pellat, in Machriq, July 1958),unfortunately incomplete and defective but clearly directed against the outdated partisans of theUmayyads, who again were enemies of the 'Abbasids. In this respect Risala fi 'l-Nabita (or fi BaniUmayya) is interesting also (see Pellat's translation, in AIEO Alger, 195t), for it is nothing short ofa report by al-Jahiz to the son of Ahmad b. Abi Du'ad on the political situation, the causes ofdivision in the community and the danger presented by the nabita, that is the neo-hashwiyya, whowere reviving Mu'awiya for their own ends and using the kalam to support their theses; Risala finafyi 'l-tashbih (ed. Pellat, in Machriq, 1953) is in the same manner. Revealing of thecorrespondences between government policy and al-Jahiz's activity are K. al-Radd'ala 'l-Nasara (see Allouche's translation, in Hesp., 1939) and Risala fi manaqib al-Turk, dealingrespectively with measures taken against the Jimmis and the forming of the Turkish guard.Generally speaking, in politics al-Jahiz shows himself irresolute Mu'tazili, that is an apologist ofthe 'Abbasids against the pro-Umayyad movement of the Nabita, the Shu'ubis and the Shi'a; buthis highly personal manner of presenting facts tends to mislead his readers and in all probabilitythe pro-'Alid al-Mas'udi in Murudh, vi, 55 ff. misunderstood the true significance of his writings. Ifthe chronology of al-Jahiz's work could be established, one would probably see that afterwarning the authorities against the regression that might be the result of abandoningMu'tazilism, he gave up the struggle once Sunni reaction had won the day and from then onrestricted himself to purely literary activity; the fact that he wrote K. al-Bukhala' in the latter partof his life supports this hypothesis.As in politics so in theology al-Jahiz was a Mu'tazili, though his doctrine appears to offer hardlyany original features; as the writings where he expounded are for the most part lost, one has tomake do with occasional annotations in al-khayyat, K. al-Intisar, translated and edited by A. N.Nader, Beirut 1957, and with data supplied by the heresiographers (al-Baghdadi, Farq, 160 ff.;Ibn Hazm, Fisal, iv, 181, 195; al-Shahrastani, on the margin of Ibn Hazm, i, 95-6; etc.; see also,Horten, Die phil. Systeme der spekulativen Theologen im Islam, 3t0 ff.; L. Gardet and M. M. Anawati,Introd. a la Theologie musulmane, index; A. N. Nader, Le Systemeqphilosophique des Mu'tazila, Beirut1956, index) which summarize or indicate points where al-Jahiz differs from other Mu'tazilis.Too little is known of the doctrine itself for one to be able to do more at this stage than simplyrefer to the article mu'tazila, pending the completion of a thesis specifically concerned with thequestion.Meanwhile, even though Jahiz's place in the development of Muslim thought is far fromnegligible, he is chiefly interesting as a writer and an adib, for with him form is neverovershadowed by content; even in purely technical works. If he is not the first of the great Arabprose writers, if in rhetoric 'Abd Allah b. al-Muqaffa' [q.v.] and Sahl b. Harun [q.v.], to name buttwo, are his masters, nevertheless he gave literary prose its most perfect form, as was indeedrecognized first by politicians who made use of his talent for the 'Abbasid cause and then byArab critics who were unanimous in asserting his superiority and making his name the verysymbol of literary ability.Al-Jahiz's writing is characterized by deliberately contrived disorderliness and numerousdigressions; the individuality of his alert and lively style lies in a concern for the exact term--aforeign word if necessary--picturesque phrases and sentences which are nearly alwaysunrhymed, but balanced by the repetition of the same idea in two different forms; what wouldbe pointless repetition to our way of thinking, in the mind of a 3rd/9th century writer simplyarose from the desire to make himself clearly understood and to give ordinary prose thesymmetry of verse; though difficult to render and appreciate in a foreign language, the flow ofhis sentences is perfectly harmonious and instantly recognizable. Nevertheless, for the majorityof literate Arabs al-Jahiz remains, if not a complete buffoon, at least something of a jester; hisplace as such in legend can undoubtedly be attributed in part to his fame and his ugliness, whichmade him the hero of numerous anecdotes; but it must also be attributed to a characteristic ofhis writing which could not but earn him the reputation of being a joker in a Muslim worldinclined towards soberness and gravity; for he never fails, even in his weightiest passages, to slipin anecdotes, witty observations and amusing comments. Alarmed at the dullness and boredomenshrouding the speculations of a good many of his contemporaries, he deliberately aimed at alighter touch and his sense of humour enabled him to deal entertainingly with serious subjectsand help popularize them. But he realized he was doing something rather shocking and onecannot help being struck by the frequency with which he feels it necessary to plead the cause ofhumour and fun; the best example is in K. al-Tarbi' wa 'l-tadwir (ed. Pellat, Damascus 1955) amasterpiece of ironic writing, as well as a compendium of all the questions to which hiscontemporaries whether through force of habit, imitative instinct or lack of imagination offeredtraditional solutions or gave no thought at all. Without stepping outside the boundaries of thefaith--this itself was something of a strain--he takes for granted the right to submit to scrutinyaccepted attitudes to natural phenomena, ancient history and legends handed down as truths,to restate problems and skilfully suggest rational solutions. Nor is that all; for at a time whenmediaeval Arabic culture was taking shape, he brought together what seemed of most value tohim, drawing either on the Arab heritage, of which he was a passionate defender, or on Greekthought,qalways careful however to curb the intrusion of the Persian tradition, which heconsidered too dangerous for the future of Islam, into the culture he longed to bestow on hisco-religionists. This vast undertaking, based on the spirit of criticism and systematic doubt ineverything not directly concerned with the dogma of Islam, was unfortunately to be to aconsiderable extent narrowed and side-tracked in the centuries to follow. It is true that al-Jahizwas to have admirers as noteworthy as Abu Hayyan al-Tawhidi, imitators and evencounterfeiters, who made use of his name to ensure greater success for their works; but posterityhas only kept a deformed and shrunken image of him, seeing him at the most as a master ofrhetoric (see Pellat, in al-And., 1956/t, t77-84), the founder of a Mu'tazili school--whosedisciples no one bothers to enumerate--and the author of compilations to be drawn upon forthe elaboration of works of adab, a sizeable share of recorded information on jahiliyya and theearly centuries of Islam.(Ch. Pellat)The main biographies are those of khatib Baghdadi, xii, t1t-ttIbn 'Asakir, in MMIA, ix, t03-17Yaqut, Irshad, vi, 56-80. A general outline is to be found in manuals of Arabic literature, asalso in: Sh. Jabri, al-Jahiz mu'allim al-'aql wa 'l-adab, Cairo 1351/193tkh. Mardam, al-Jahiz, Damascus 1349/1930t. Kayyali, al-Jahiz, [Damascus] n.d.H. Fakhuri, al-Jahiz, Cairo [1953]M. Kurd 'Ali, Umara' al-bayan, Cairo 1355/1937H. Sandubi, Adab al-Jahiz, Cairo 1350/1931Ch. Pellat, Le Milieu basrien et la formation de Gahiz, Paris 1953idem, Gahiz a Bagdad et a Samarra, in RSO, 195t, 47-67idem, Gahiziana in Arabica, 1954/t, 1955/3 and mainly 1956/t: Essai d'inventaire de l'aeuvreÆahizienne, with an account of mss, editions and translations (one should add to thebibliography: A. J. Arberry, New material on the Kitab al-Fihrist of Ibn al-Nadim, in Isl. ResearchAssoc. Miscellany, i, 1948, which gives the notice from Fihrist on Jahiz, missing in theeditionsand also: F. Gabrieli, in Scritti in onore di G. Furlani, Rome 1957, on the R. fi manaqib al-Turkthe Tunisian review al-Fikr, Oct. 1957 and March 1958, on the R. al-qiyan)J. Jabre, al-Jahiz et la societe de son temps (in Arabic, Beirut 1957 (?), not consulted here). Itshould be pointed out that in addition to the editions quoted in the course of the article, thefollowing collections have been published: G. van Vloten, Tria opuscula, Leyden 1903J. Finkel, Three essays, Cairo 19t6P. Kraus and M. T. Hadhiri, Madhmu' rasa'il al-Jahiz, Cairo 1943 (a French translation ofthese texts is being prepared)H. Sandubi, Rasa'il al-Jahiz, Cairo 135t/1933Ihda 'ashrata risala, Cairo 13t4/1906O. Rescher, Excerpte und Übersetzungen aus den Schriften des ... Gahiz, Stuttgart 1931 (analyticaltranslation of a good many texts). The texts in the three manuscript collections: DamadIbrahim Pasha 949Br. Mus. 11t9 and Berlin 503t (see Oriens, 1954, 85-6) have in a good many cases beenpublishedthose not yet published, along with some other texts of less importance, will be included in ourNusus Gahiziyya ghayr manshura. K. al-'Urdhan, etc. has been recently discovered in Morocco, butis of no great interest.

terça-feira, abril 18, 2006

Dia Internacional dos Monumentos Históricos

ZIMugaBwe, estlabished since 1980




Lema: Unidade, Liberdade, Trabalho

(Ligeiramente diferente do Lema da República Democrática de São Tomé e Príncipe que é Unidade, Disciplina e Trabalho)


O Zimbabwe (Zimbábue ou Zimbabué) é um país da África Austral, anteriormente designado Rodésia do Sul e depois simplesmente Rodésia. É limitado a norte pela Zâmbia, a norte e a leste por Moçambique, a sul pela África do Sul e a sul e oeste pelo Botswana. Tem uma área de 389 000 km² e uma população de 10 700 000 h. Capital: Harare. Língua oficial: inglês. Religiões: anglicana, presbiteriana e católica.

O território é constituído por uma região planáltica coberta de savanas, sendo a altitude máxima de 2558 m. O solo é muito fértil, propício à agro-pecuária. A criação de gado bovino e a cultura do tabaco constituem a principal riqueza económica. O subsolo guarda ouro, amianto, carvão e cromo. Ficam em seu território a grande barragem de Kariba e as famosas Quedas de Vitória.

A descoberta de ouro em 1867 despertou a cobiça dos Ingleses, que acabaram por ocupar o território, apesar das reivindicações de Portugal, a quem o reino Unido da Grã Bretanha dirige um ultimato em 1890. A colónia ficou designada, em 1895, Rodésia em homenagem a Cecil Rhodes, que promoveu a sua constituição. A parte sul desenvolveu-se mais do que a norte. As duas Rodésias associaram-se, em 1953, com a Niassalândia para constituírem a Federação da África Central, na qual a Rodésia do Sul era a parte mais importante. Desfeita a Federação em 1963, a Niassalândia tornou-se independente com o nome de Malawi e a Rodésia do Norte com a designação de Zâmbia, mas o Reino Unido negou-se a conceder a autonomia à Rodésia do Sul por ser governada pela minoria branca: esta decretou unilateralmente a independência em 1965 e adoptou o regime republicano em 1970. O bloqueio económico decretado pela ONU e a guerrilha, que ganhou extraordinário impulso após a independência de Moçambique em 1975, fizeram com que o país ascendesse à independência em1980, tomando então o nome de Zimbabwe. Em1980, Robert Mugabe, o líder nacionalista negro, é eleito, submetendo o país a um regime socialista. Em 1987 é estabelecido um regime presidencial, sendo Mugabe eleito chefe de Estado.

Love

1922: Assinado o Tratado de Rapallo

O tratado assinado entre a Alemanha e a União Soviética no balneário italiano Rapallo, em 16 de abril de 1922, rompeu o isolamento internacional das duas potências derrotadas na Primeira Guerra Mundial.
Na cidade portuária de Gênova, na Itália, realizou-se em 1922 uma conferência econômica internacional com participantes de 28 países europeus e representantes japoneses.
No imponente Palazzo San Giorgio, eles pretendiam discutir os problemas econômicos da Europa. Pela primeira vez desde a Revolução Russa, uma delegação soviética fora convidada para o encontro.
Os enviados do Império Alemão chegaram a Gênova com grandes expectativas. Eles queriam tratar das reparações a serem pagas pela Alemanha após sua derrota na Primeira Guerra Mundial. O primeiro-ministro francês, Raymond Poincaré, resistia teimosamente a um acordo nessa questão.
Decisão desesperada
Passaram-se vários dias sem que se abordasse o assunto. Pressionados, o chanceler alemão, Joseph Wirth, e seu ministro das Relações Exteriores, Walter Rathenau, buscavam desesperadamente uma vitória no palco internacional. Nessa situação, voltaram-se a outra grande derrotada na guerra: a Rússia.
Na noite de 15 para 16 de abril, o diplomata alemão Adolf Georg Otto von Maltzahn e o líder da delegação russa, Georgi Tchitcherin, acertaram no balneário de Rapallo, nos arredores de Gênova, um acordo para a formação de uma aliança defensiva.
O Tratado de Rapallo foi assinado no dia seguinte por representantes dos dois governos. Berlim e Moscou comprometeram-se a renunciar a reivindicações financeiras mútuas, a estabelecer imediatamente relações diplomáticas e a buscar uma aproximação econômica.
Temor pelo isolamento da Alemanha
Na mesma noite, após a assinatura do tratado, Tchitcherin fez a seguinte a anotação em seu diário: "Rathenau veio a Rapallo com muita pressa para assinar o acordo, por temer que a Inglaterra chegasse a um entendimento conosco. Nos dias anteriores, eles nos perguntara, cautelosamente, a respeito de nossas conversações com Lloyd George. Aparentemente, temia um isolamento da Alemanha. Já o chanceler Joseph Wirth reconhecia instintivamente a importância de uma aliança conosco".
Para a União Soviética, a assinatura do tratado foi um grande êxito diplomático. Tratou-se do primeiro reconhecimento oficial do governo comunista. Para Tchitcherin, Rapallo era "um caso exemplar de relações entre dois Estados com sistemas econômicos diferentes. O tratado será útil para a economia dos dois países. Além disso, conquistamos a vantagem indiscutível de termos rompido a frente anticomunista aparentemente inabalável", constatou satisfeito.
Rathenau não tinha muitos motivos para festejar. Afinal de contas, até aquele momento a Alemanha sempre ressaltara sua orientação para o mundo ocidental. Mas, como os aliados não sinalizaram disposição em cooperar na questão das reparações, a Alemanha se viu obrigada a buscar apoio do Leste para fortalecer sua posição nas negociações.
Traição às potências ocidentais
Para o historiador Klaus Hildebrand, de Bonn, Rapallo representou "a cooperação de dois países desfavorecidos, que formaram um contrapeso para voltar à comunidade das nações. Isso teve continuidade com o tratado assinado com a União Soviética em abril de 1926, pelo ministro das Relações Exteriores Gustav Stresemann (1878-1929), e durou até 1934, quando Hitler, por assim dizer, inverteu os princípios da política externa alemã, opondo-se à URSS".
A notícia do acordo teuto-soviético teve o efeito de uma bomba na conferência de Gênova. As potências ocidentais sentiram-se preteridas e traídas pela aliança.
O primeiro-ministro britânico, Lloyd George, estava furioso e a delegação francesa ameaçava abandonar antecipadamente o encontro. A indignação geral só se acalmou quando foi revelado que o tratado não continha cláusulas secretas.
De insultos ao assassinato
Na Alemanha, o acordo de Rapallo também não conquistou popularidade, sendo rejeitado principalmente pelos nacionalistas e extremistas de direita. Rathenau era insultado publicamente como simpatizante do comunismo bolchevique.
No dia 24 de junho de 1922 (oito semanas após a assinatura do acordo em Rapallo), foi assassinado a tiros por dois radicais de direita, quando se dirigia ao Ministério das Relações Exteriores, em Berlim.

Anke Hagedorn/gh (Deutsche Welle )

1906 - Séisme à San Francisco

La Californie se situe à la rencontre des plaques tectoniques d'Amérique du Nord et du Pacifique, marquée par la faille de San Andreas, longue de 970 km. Le 18 avril 1906, à 5h12, la plaque Pacifique se déplace brusquement d'environ 6 m vers le nord, provoquant un violent séisme à San Francisco. Plusieurs secousses de magnitude 8,5 sur l'échelle de Richter soulèvent le sol à plusieurs reprises, des immeubles s'effondrent, la rupture des canalisations de gaz provoque un gigantesque incendie qui ravage toute la ville. On compte un millier de morts et 250.000 sans-abri qui campent pour la plupart dans le parc du Golden Gate. Le séisme se traduit par un élargissement considérable de la faille de San Andreas.

©Documentation écrite RFI

1946 - Séance inaugurale de la Cour internationale de Justice

Le 18 avril 1946 est inaugurée la Cour internationale de Justice (CIJ), instituée en 1945 par la Charte des Nations unies. Ce tribunal mondial, siégeant à La Haye (Pays-Bas), est l'organe judiciaire principal de la nouvelle Organisation des Nations unies. La Cour règle, conformément au droit international, les différends d'ordre juridique que les Etats membres lui soumettent, et peut donner des avis consultatifs. Elle remplace la Cour permanente de Justice internationale qui existait depuis 1922.

©Documentation écrite RFI

ZIMBABWE

segunda-feira, abril 17, 2006

17 de Abril

1916: Naissance de Sirimavo Bandaranaike, première femme chef de gouvernement, à Ceylan

Née le 17 avril 1916 à Ratnapura, dans une famille aristocratique de Ceylan, Sirimavo Bandaranaike épouse en 1940 Solomon Bandaranaike, qui gagne les élections en 1956, est nommé Premier ministre, mais est assassiné en 1959. Veuve, Sirimavo Bandaranaike prend la relève à la tête du Parti de la Liberté de Sri Lanka. Ce parti gagne les élections et le 20 (ou 21) juillet 1960, elle occupe le poste de chef de gouvernement. Première femme dans le monde à être Premier ministre, Sirimavo Bandaranaike le reste jusqu'en 1964. Elle retrouve ce poste en 1970. Elle mène une politique de nationalisation (banque, assurances, plantations de thé en 1971) et de rupture avec la Grande-Bretagne. En 1972, Ceylan devient la République du Sri Lanka. Sirimavo Bandaranaike perd les élections en 1977 mais devient présidente de la République en 1988. Sa fille Chandrika Kumaratunga la nomme Premier ministre en 1994, poste devenu alors honorifique. Sirimavo Bandaranaike se retire du pouvoir le 10 août 2000. Elle meurt d'une attaque cardiaque le 10 octobre 2000.

©Documentation écrite RFI

1922: Assinado o Tratado de Rapallo

O tratado assinado entre a Alemanha e a União Soviética no balneário italiano Rapallo, em 16 de abril de 1922, rompeu o isolamento internacional das duas potências derrotadas na Primeira Guerra Mundial.

Na cidade portuária de Gênova, na Itália, realizou-se em 1922 uma conferência econômica internacional com participantes de 28 países europeus e representantes japoneses.
No imponente Palazzo San Giorgio, eles pretendiam discutir os problemas econômicos da Europa. Pela primeira vez desde a Revolução Russa, uma delegação soviética fora convidada para o encontro.
Os enviados do Império Alemão chegaram a Gênova com grandes expectativas. Eles queriam tratar das reparações a serem pagas pela Alemanha após sua derrota na Primeira Guerra Mundial. O primeiro-ministro francês, Raymond Poincaré, resistia teimosamente a um acordo nessa questão.
Decisão desesperada
Passaram-se vários dias sem que se abordasse o assunto. Pressionados, o chanceler alemão, Joseph Wirth, e seu ministro das Relações Exteriores, Walter Rathenau, buscavam desesperadamente uma vitória no palco internacional. Nessa situação, voltaram-se a outra grande derrotada na guerra: a Rússia.
Na noite de 15 para 16 de abril, o diplomata alemão Adolf Georg Otto von Maltzahn e o líder da delegação russa, Georgi Tchitcherin, acertaram no balneário de Rapallo, nos arredores de Gênova, um acordo para a formação de uma aliança defensiva.
O Tratado de Rapallo foi assinado no dia seguinte por representantes dos dois governos. Berlim e Moscou comprometeram-se a renunciar a reivindicações financeiras mútuas, a estabelecer imediatamente relações diplomáticas e a buscar uma aproximação econômica.
Temor pelo isolamento da Alemanha
Na mesma noite, após a assinatura do tratado, Tchitcherin fez a seguinte a anotação em seu diário: "Rathenau veio a Rapallo com muita pressa para assinar o acordo, por temer que a Inglaterra chegasse a um entendimento conosco. Nos dias anteriores, eles nos perguntara, cautelosamente, a respeito de nossas conversações com Lloyd George. Aparentemente, temia um isolamento da Alemanha. Já o chanceler Joseph Wirth reconhecia instintivamente a importância de uma aliança conosco".
Para a União Soviética, a assinatura do tratado foi um grande êxito diplomático. Tratou-se do primeiro reconhecimento oficial do governo comunista. Para Tchitcherin, Rapallo era "um caso exemplar de relações entre dois Estados com sistemas econômicos diferentes. O tratado será útil para a economia dos dois países. Além disso, conquistamos a vantagem indiscutível de termos rompido a frente anticomunista aparentemente inabalável", constatou satisfeito.
Rathenau não tinha muitos motivos para festejar. Afinal de contas, até aquele momento a Alemanha sempre ressaltara sua orientação para o mundo ocidental. Mas, como os aliados não sinalizaram disposição em cooperar na questão das reparações, a Alemanha se viu obrigada a buscar apoio do Leste para fortalecer sua posição nas negociações.
Traição às potências ocidentais
Para o historiador Klaus Hildebrand, de Bonn, Rapallo representou "a cooperação de dois países desfavorecidos, que formaram um contrapeso para voltar à comunidade das nações. Isso teve continuidade com o tratado assinado com a União Soviética em abril de 1926, pelo ministro das Relações Exteriores Gustav Stresemann (1878-1929), e durou até 1934, quando Hitler, por assim dizer, inverteu os princípios da política externa alemã, opondo-se à URSS".
A notícia do acordo teuto-soviético teve o efeito de uma bomba na conferência de Gênova. As potências ocidentais sentiram-se preteridas e traídas pela aliança.
O primeiro-ministro britânico, Lloyd George, estava furioso e a delegação francesa ameaçava abandonar antecipadamente o encontro. A indignação geral só se acalmou quando foi revelado que o tratado não continha cláusulas secretas.
De insultos ao assassinato
Na Alemanha, o acordo de Rapallo também não conquistou popularidade, sendo rejeitado principalmente pelos nacionalistas e extremistas de direita. Rathenau era insultado publicamente como simpatizante do comunismo bolchevique.
No dia 24 de junho de 1922 (oito semanas após a assinatura do acordo em Rapallo), foi assassinado a tiros por dois radicais de direita, quando se dirigia ao Ministério das Relações Exteriores, em Berlim.

Anke Hagedorn/gh (Deutsche Welle)


1961: Débarquement de la baie des Cochons, à Cuba

Avec l'arrivée au pouvoir de Fidel Castro en 1959, Cuba est devenue une république socialiste soutenue par l'URSS. Le 17 avril 1961, les Etats-Unis, dirigés depuis janvier par John Fitzgerald Kennedy, envoient des exilés cubains débarquer dans la baie des Cochons dans le but de renverser le régime castriste, comptant sur un soulèvement populaire. Les troupes cubaines repoussent les envahisseurs, dont beaucoup sont tués ou faits prisonniers. L'échec de l'expédition est un succès pour Fidel Castro, qui se présente comme le meilleur rempart à l'impérialisme américain. L'affaire fait monter la tension entre les Etats-Unis et l'Union soviétique, qui culminera l'année suivante avec la crise des missiles à Cuba.

©Documentation écrite RFI

sábado, abril 15, 2006

Bessie Smith

(1895-1937)


Bessie Smith (April 15, 1894September 26, 1937) is largely regarded as the most popular and successful blues singer of 1920s and 1930s, and she has had an enormous influence on singers throughout the history of American popular music, including Mahalia Jackson, Janis Joplin, and Norah Jones.

Born in Chattanooga, Tennessee, United States on April 15, 1894, Bessie Smith was one of six surviving children of William and Laura Smith. According to Smith's biographer Chris Albertson in his seminal book Bessie (1972, revised in 2003), William Smith was a laborer who also worked as a part-time Baptist preacher, but he died before Bessie could remember him. By the time Bessie was nine, she had lost her mother as well, and her older sister Viola was left in charge of caring for the younger sisters and brothers. As a way of earning money for her impoverished household, Bessie and her younger brother Andrew began performing on the streets of Chattanooga as a singer/guitarist duo; their preferred location was in front of the White Elephant Saloon at Thirteenth and Elm streets in the heart of the city's African American community. In 1904, her oldest brother Clarence left home to tour with a small traveling theatre company, and it was this decisive act of her brother's that convinced Bessie that she could make a living as an entertainer. As Bessie's niece-by-marriage Ruby Walker told biographer Albertson in 1971, "Bessie probably wouldn't have been in show business if it hadn't been for Clarence."
When Clarence returned to Chattanooga in 1912 with the Moses Stokes Theatre Company, he arranged for the troupe's managers Lonnie and Cora Fisher to give his sister an audition. Bessie was initially hired as a dancer with the Moses Stokes company, a show that also included Ma Rainey, who did not teach Smith to sing but probably helped her develop a stage presence. Smith began developing her own act around 1913, at Atlanta's "81" Theatre. By 1920 she had gained a reputation in the South and along the Eastern Seaboard.
In 1923, when blues had become popular enough to begin selling records, Smith was signed by Columbia records, and quickly rose to stardom as a headliner on the T. O. B. A. (Theater Owners' Booking Association) theater circuit. Her biggest recorded hit was "Down Hearted Blues", a song written and previously recorded by Alberta Hunter. Working a heavy theater schedule during the winter months and doing tent tours for the rest of the year (traveling in her own railroad car), Smith became the highest-paid black entertainer of her day. Her recorded accompaniments included some of the finest musicians of the time, most notably Louis Armstrong, James P. Johnson, Joe Smith, Charlie Green, and Fletcher Henderson.
Smith's career was cut short by a combination of the Great Depression (which all but put the recording industry out of business) and the advent of "talkies", which spelled the end for vaudeville. Smith, however, never stopped performing. While the days of elaborate shows were over, she continued touring and occasionally singing in clubs. In 1929, she appeared in a Broadway flop called Pansy, a musical in which, the top white critics agreed, she was the only asset. That same year, she made her only film appearance, starring in a two-reeler based on W. C. Handy's "St. Louis Blues." In the film, which was shot in Astoria, NY, she sings the title song accompanied by members of Fletcher Henderson's orchestra, the Hall Johnson Choir, and a string section — a musical environment radically different than any found on her recordings.
John Hammond asked her to record four sides for the Okeh label in 1933 after seeing her perform in a Philadelphia nightclub. These performances, for which Hammond paid her $37.50 each, were her final recordings. They are of particular interest because Bessie Smith was in the process of translating her blues artistry into something more apropos in the Swing Era, and this session gives us a hint of what was to come. The accompanying band included such Swing Era musicians as Frankie Newton and Chu Berry. Even Benny Goodman, who happened to be recording in the adjoining studio, dropped by for an almost inaudible guest visit. Hammond was not pleased with the result, preferring to have Smith back in her old blues groove, but "Take Me For A Buggy Ride" and "Gimme a Pigfoot" are among her most popular recordings.
On September 26, 1937, Smith was severely injured in a car accident while traveling from a concert in Memphis to Clarksdale, Mississippi along U.S. Route 61 with her companion (and Lionel Hampton's uncle) Richard Morgan. She was taken to Clarksdale's segregated Afro-Hospital and her arm was amputated, but she never regained consciousness and died that morning.

Shortly after her death, Hammond stirred up controversy by suggesting, in a Down Beat article, that Smith was refused admittance to a white hospital and that she died as a consequence thereof. It was an unsubstantiated rumor that lingered for decades, fueled by Edward Albee's 1959 play The Death of Bessie Smith. Although made aware of the facts, and shown the evidence, Hammond never recanted his story. It was only when biographer Chris Albertson's 1972 book Bessie featured an interview with the attending doctor, Hugh Smith, that the story was put to rest. Surprisingly, given the eminence of the author, the story was repeated as fact in Alan Lomax's 1993 book The Land Where the Blues Began. Lomax's perpetuation of the myth is all the more inexplicable when one considers a letter received by his father, John Lomax, in October, 1941. In the letter, Dr. W. H. Brandon, who attended to Smith, wrote, in part: Bessie Smith was injured in an automobile accident several miles out from Clarksdale and was brought to Clarksdale in a colored ambulance....She died some eight or ten hours after admission to the hospital. We gave her every medical attention, but we were never able to rally her back from the shock.
"They had heard about what happened to Bessie Smith in 1937 in their hometown," Lomax wrote. "Wounded in a local car wreck, the great blues singer was refused admission to three Clarksdale hospitals because she was black. In the end she bled to death without medical attention, while her friends pled with the hospital authorities to admit her. And this incident was typical of the Deep South."
While Lomax claimed that this alleged incident was "typical" of racism in the South, the doctor who tended to Smith on the scene (quoted in Chris Albertson's book) confirmed that it was extremely unlikely that a black ambulance driver would have taken a black patient to a white hospital, especially when there was a nearby black hospital. The driver in question told writer George Hoefer, twenty years later, that he had taken Smith straight to Clarksdale's black hospital, which has been confirmed, but he also maintained that she had died en route, rather than bleeding slowly to death on a stretcher while waiting to be admitted. As we see, that part of his story was incorrect. Smith was in fact still alive when she was brought to the hospital, in the middle of the night, but she never regained consciousness, and died that morning at 11:50.

A more recent play featuring fourteen of the songs Smith made famous, The Devil's Music: The Life and Blues of Bessie Smith by Angelo Parra, was named one of the "top-10 Off-Broadway experiences" of 2001 by the New York Daily News (see [1]).
Smith's impact on other singers has been substantial — singers including Billie Holiday, Mahalia Jackson and Janis Joplin have all claimed her as a huge influence. In 1970, when it was discovered that Smith's grave remained unmarked, Joplin offered to pay for a stone and ended up sharing the cost with Juanita Green, who said she owed her successful career to Bessie Smith. "I was a little girl in a talent contest at the Standard Theatre," Green told Albertson, "and when I came off stage, Bessie was standing in the wings. She asked me if I was in school, and when I nodded, she said, 'You better stay there, 'cause you can't sing.'

sexta-feira, abril 14, 2006

Um Ano de Música na Casa

Genomex

Xanana eleito presidente

Le BeauVoir de Simone

Hoji Ya Henda

quinta-feira, abril 13, 2006

Lembramos

Samuel





Naissance de l'écrivain Samuel Beckett
Prix Nobel de littérature (1969), Samuel Beckett, né à Dublin le 13 avril 1906, est surtout connu comme dramaturge, avec notamment "En attendant Godot", pièce jouée et publiée en 1953. Son œuvre en anglais comporte de nombreux romans et récits, ainsi que des essais. Venu en France, Samuel Beckett entre dans la Résistance pendant la Seconde Guerre mondiale. A partir de 1945, il écrit essentiellement en français, des poèmes, des nouvelles et des pièces de théâtre. Ce passage de la langue maternelle au français a peut-être facilité sa recherche d'une nudité de plus en plus grande du langage, au service d'une œuvre centrée sur la condition humaine. "J'ai à parler, n'ayant rien à dire, rien que les paroles des autres", écrit-il dans "L'Innommable" en 1953. Samuel Beckett meurt le 22 décembre 1989 à Paris.

ANTAR

quarta-feira, abril 12, 2006

Bandung, 1955

1961 - Youri Gagarine, premier homme dans l'espace


Klouchino, URSS, 9 de Março de 1934 - 27 de Março de 1968

Le 12 avril 1961, l'URSS lance le premier vol spatial habité de l'Histoire. A bord de Vostok 1, le cosmonaute Youri Gagarine, jeune commandant de l'armée de l'air, qui passe une heure et quarante-huit minutes dans l'espace. Accueilli en triomphe à son retour, il déclarera : "Vue d'en haut, la Terre est bleue".

©Documentation écrite RFI

terça-feira, abril 11, 2006

Guerra da banana!

2001 - Accord euro-américain sur la banane

Un contentieux de presque dix ans prend fin entre l'Union européenne et les Etats-Unis : la "guerre des bananes". Depuis 1993, les Etats-Unis contestaient le régime protectionniste européen qui fixait un quota pour les pays ACP (Afrique, Caraïbes, Pacifique) et lésait selon eux la "banane-dollar" produite par les multinationales Chiquita, Del Monte et Dole en Amérique latine. En échange de la levée des sanctions américaines (191 millions de dollars par an), prévue pour le 1er juillet 2001, l'Union européenne accepte de baisser les quotas ACP de 100 000 tonnes jusqu'en 2006, date à laquelle le marché doit être totalement libéralisé. Une menace, à terme, pour les producteurs de banane africains et caribéens qui ne sauront mener la compétition avec les multinationales.

©Documentation écrite RFI

1946 - La loi Houphouët-Boigny abolit le travail forcé dans les territoires d'outre-mer

Les 23 et 30 mars 1946, à la tribune de l'Assemblée constituante française qui comporte désormais des élus africains, l'Ivoirien Félix Houphouët-Boigny prend la parole. Il se fait "le défenseur de ceux qui gémissent par milliers sur les routes, devant les gardes porteurs de chicottes, sur des plantations ou dans les coupes de bois, arrachés à leur foyer, à leur propriété". Il "regrette de ne pouvoir trouver les mots justes pour dépeindre comme il convient la souffrance, la grande souffrance de cette multitude qui attend, depuis des années, l'abolition de cet esclavage déguisé qu'est le travail forcé". Le réquisitoire du député de la Côte d'Ivoire résonne dans les esprits et les coeurs. La loi abolissant le travail forcé, qui prend le nom de son défenseur, est votée sans débat le 5 avril qui suit et promulguée le 11 avril.

rfi

L'Afrique bannit les armes atomiques

Les 53 Etats africains signent le 11 avril 1996 au Caire le traité de dénucléarisation de l'Afrique, dit traité de Pelindaba. La ville sud-africaine qui porte ce nom hébergera la Commission africaine pour l'énergie atomique, chargée de superviser la mise en place et l'application de ce traité. Ainsi le continent noir devient, après l'Amérique latine et le Pacifique Sud, la troisième région du globe où les armes atomiques sont bannies. L'utilisation pacifique de l'énergie atomique est par ailleurs encouragée. Même si les Etats africains sont peu concernés par la question nucléaire, la signature de ce traité constitue une avancée notable au niveau mondial.

rfi

Brixton

segunda-feira, abril 10, 2006

The King

domingo, abril 09, 2006

Le chemin

sexta-feira, abril 07, 2006

Toussaint Louverture

The Lady still singing the Blues

30 d.C.: Crucificação e morte de Jesus

O dia 7 de abril do ano 30 pode ser, segundo pesquisas recentes, a data da morte de Jesus Cristo em Jerusalém. Nenhum estudo sério nega definitivamente que ele tenha existido. Indícios de sua existência já foram registrados pelos historiadores judeus Flavius e Josephus, no final do primeiro século, e, pouco depois, pelos escritores romanos Tácito, Suetônio e Plínio.
"Segundo a tradição" é a expressão usada pelos historiadores quando eles não têm certeza científica a respeito de determinado acontecimento. Por isso, afirmam que, "segundo a tradição", Jesus de Nazaré foi um judeu da Galiléia, nascido quando os romanos dominavam a Palestina, sob o império de Augusto. Aos 30 anos, ele teria reunido discípulos e apóstolos e começado a anunciar a Boa (o Evangelho, em grego): a realização das profecias sobre o Messias (Cristo, em grego) e a instauração do reinado de Deus sobre o mundo a partir de Israel.
Fontes têm caráter mais religioso que científico
Considerado blasfemo e líder de judeus rebeldes, Jesus teria sido submetido a um processo religioso, acusado de conspirar contra o imperador romano César. Pelos cálculos do calendário cristão, foi crucificado no dia 7 de abril de 30, em Jerusalém, por sentença de Pôncio Pilatos, procurador da Judéia. A crucificação era a pena mais cruel aplicada no Império Romano.
É inegável que as fontes históricas usadas para comprovar a existência de Jesus, escritas uma geração após sua morte, têm um caráter mais religioso do que científico. Mas os textos bíblicos dos quatro evangelistas contêm apenas alguns dados do currículo do Messias. Não se sabe o dia exato do nascimento de Jesus. Alguns estudiosos supõem que tenha sido em agosto, talvez no dia 7, entre os anos 4, 6 ou 7 antes de Cristo, em Belém, a alguns quilômetros de Jerusalém. Essa confusão de datas é atribuída a um erro de cálculo cometido pelo monge Dionísio, no século 6º.
As mesmas fontes indicam que Jesus passou sua infância e juventude com os pais - o carpinteiro José e sua esposa Maria -, no norte de Israel. Aos 30 anos, deixou o lar e, nos anos seguintes, percorreu a terra dos judeus, pregando o Evangelho. Para a teologia da época, ele se referia a Deus de maneira inusitada, atraindo multidões, mas também causando inimizades junto aos líderes religiosos.
Doutrina resiste a especulações
Para os discípulos, a vida do mestre não terminou com o assassinato na cruz no ano 30 (com a idade de 36 ou 37 anos, e não 33, como se crê). "Segundo a tradição", 50 dias após sua morte, durante o período de Pentecostes, eles anunciaram que Cristo ressuscitara e os enviara a pregar por todo o mundo a boa nova da salvação. Essa pequena comunidade de cristãos passou a difundir o cristianismo, transformando-o numa religião mundial.
Os princípios básicos da doutrina cristã têm resistido, ao longo dos séculos, a toda e qualquer especulação a respeito do Jesus "histórico". A fé cristã professa que o Deus revelado a Abraão, a Moisés e aos profetas enviou à Terra seu filho como Messias (Salvador). Ele nasceu numa família simples, morreu, ressuscitou e enviou o Espírito Santo para permanecer no mundo até o final dos tempos. A mensagem cristã baseia-se no anúncio da ressurreição de Cristo, na garantia de que a salvação é sempre oferecida a todos e no princípio da fraternidade, à semelhança do amor que o próprio Deus dedica aos seres humanos.

Dr. Hajo Goertz (Deuts Welle)

quinta-feira, abril 06, 2006

Jogos Olímpicos da Era Moderna

1896

Solomon Mahlangu



Pretória, 10 de Julho de 1956 - Prisão Central de Pretória, 6 de Abril de 1979)

quarta-feira, abril 05, 2006

Thomas Hobbes



(Westport, Inglaterra, a 5 de Abril de 1588 - Hardwick Hall, 4 de Dezembro de 1679)

Filósofo inglês do século XVII, fundadorda filosofia moral e política inglesa e pai do Contrato Social

Booker T. Washington


Booker Taliaferro Washington (5 de Abril de 1856 - 15 de Novembro de 1915)

Líder político, autor e educador, foi uma das figuras dominantes em história afro-americana dos Estados Unidos no período compreendido emtre 1890 e 1915.
Nasceu escravo na comunidade de Hale'S Ford em Franklin Country no Estado da Virgínia. Aos 9 anos de idade mudou-se com a família para West Virgínia onde aprendeu a ler e escrever ao mesmo tempo que trabalhava em





Monumento Nacional no Estado de Virginia

terça-feira, abril 04, 2006

Dia internacional de prevenção e assistência contra minas

MarDur

DeZ MiN

4 anos de Paz

Senegal

The Mood(y)

Marti(r)n

domingo, abril 02, 2006

Horst Köhler visita três países africanos.


Na política externa, Horst Köhler dá especial atenção à cooperação com a África. Presidente alemão visita Moçambique, Madagáscar e a Botsuana.
Os países para os quais Horst Köhler parte neste domingo (02/04), em sua segunda viagem à África como presidente da Alemanha, são tidos como exemplos de sucesso num continente que costuma ocupar as manchetes em função de suas crises, guerras e catástrofes.

Moçambique (de 3 a 6 de abril), Madagáscar (de 6 a 9) e a Botsuana (de 9 a 12) conseguiram romper o círculo vicioso de miséria, doenças e educação deficiente que aprisiona muitos países africanos. A África não é apenas um continente de crises, mas também capaz de proporcionar à Europa exemplos dignos de ser seguidos – esta é uma convicção profunda de Köhler.

"A África precisa encontrar seu caminho"

Como diretor executivo do Fundo Monetário Internacional, Horst Köhler esteve seis vezes no continente africano, observou os esforços em prol de reformas políticas e econômicas. A intenção do presidente alemão não é apresentar receitas prontas; tampouco ele o fez em sua primeira viagem ao continente nesta função em dezembro de 2004, quando visitou a Serra Leoa, Benin e a Etiópia.

"O que nós não podemos de jeito nenhum é – vindo de fora, com ajuda ou com dinheiro – impor aos africanos as nossas noções de mundo", declarou Köhler na ocasião durante o vôo de volta. "É claro que a África tem uma história trágica, com a escravidão, o colonialismo, o conflito entre o Oriente e o Ocidente; mas a África também tem sua cultura própria." Para se desenvolver, o continente teria de encontrar seu próprio caminho. "Não podemos de jeito nenhum exportar nossas idéias para lá."

Soluções próprias

Os países que o presidente alemão visita desta vez servem de exemplo nesse sentido, em especial a Botsuana. Considerada a "Suíça africana", a Botsuana não depende de ajudas financeiras do exterior e é considerada modelo de uma política de reformas persistente.

Graças aos diamantes – a Botsuana produz um terço de todos os diamantes do mundo – o país, com a extensão da França e 1,7 milhão de habitantes, tem o mais alto Produto Interno Bruto do continente. Os lucros provenientes dessa riqueza são aplicados em infra-estrutura e benefícios sociais, em estradas e escolas – e no combate à aids, que representa um risco para os avanços sociais, econômicos e políticos.

De cada dez adultos em Botsuana, quatro são soropositivos. Para prevenir da melhor maneira a catástrofe iminente, o governo destina 12% do orçamento anual ao sistema de saúde e um terço, à educação.

O caminho das reformas, seguido pela Botsuana com sucesso já há anos, é uma trilha nova no caso de Moçambique e de Madagáscar. A este último país, a Alemanha destina entre 2005 e 2006 16,5 milhões de euros a título de cooperação para o desenvolvimento. O fomento destina-se em especial a projetos ambientalistas e de preservação dos recursos naturais.

No combate à pobreza, o país tem avançado pouco: mais de dois terços dos 18 milhões de malgaxes precisam sobreviver com menos de um dólar por dia.

Moçambique, onde se inicia a viagem de Köhler, depende ainda da ajuda de mais de duas dezenas de países, mas sua economia é tida como a que mais cresce na África, com uma previsão de 7% para este ano. Para projetos no setor da educação, do desenvolvimento rural e da reforma agrária, a Alemanha destina 70 milhões de euros.

O grande desafio de Moçambique é diversificar sua economia, na qual – com exceção de projetos de maior porte bancados quase sempre por investidores sul-africanos – predominam os pequenos agricultores, pescadores e artesãos.

Questão de dignidade

Pacíficos e democráticos – esses adjetivos podem ser atribuídos aos três países que Köhler visita. E por isso ele os considera bons exemplos. Köhler não quer saber de ouvir falar em "continente perdido". Ele está convicto de que a ajuda externa é necessária, mas que a democracia que nasce de dentro é uma precondição para transformações no continente. E, também neste ponto, os três países são exemplares.

Levar a África a sério, atribuir ao continente a relevência que lhe cabe – essa é a missão política de Horst Köhler, acentuada também por esta segunda visita ao continente. Sua convicção é que a segurança, a paz e, por fim, o bem-estar da Europa só estarão assegurados duradouramente se a África tiver uma chance justa.

"Para mim o destino da África é que vai decidir até que ponto existe humanismo neste mundo. Não é uma questão de dignidade da Europa, levando em consideração nossos próprios fundamentos, nossos valores e nossa história, nos engajarmos na África com honestidade e generosidade?" Esta questão foi colocada por Köhler já em julho de 2004, no discurso que pronunciou ao assumir o cargo de presidente da Alemanha.

Ute Schaeffer (Deutshe Welle)

FalkVinas


2 de Abril de 1982, tropas argentinas iniciaram o ataque às Ilhas Malvinas, ocupadas pelos britânicos desde 1833. O arquipélago do Atlântico, que é reclamado pela Argentina, foi conquistado de forma relativamente rápida. Porém, a primeira-ministra Margaret Thatcher ordenou a retomada e os argentinos foram expulsos das Malvinas.
Um dos últimos resquícios dos tempos imperiais britânicos eram as Ilhas Malvinas (Falkland), Geórgia e Sandwich do Sul, um arquipélago perdido no Atlântico Sul, com algumas centenas de criadores de ovelhas, cerca de 13 mil quilômetros distante de Londres. Havia indícios da existência de petróleo nas Malvinas e as ilhas serviam de base para a exploração de recursos marinhos e de porto intermediário de quem ia para a Antártida.
No dia 2 de abril de 1982, soldados argentinos dominaram a pequena guarnição britânica nas Malvinas. Era a tentativa do regime militar de desviar a atenção da população da grave crise econômica e unir a nação por meio de um ato patriótico. Inicialmente, os generais pareciam ter atingido seu objetivo militar e político (os sindicatos chegaram a suspender uma greve geral contra a Junta Militar).
Subestimação – Em Londres, governava Margaret Thatcher, mais tarde conhecida como "dama de ferro" do Partido Conservador. Um dia após a invasão da Argentina, ela não deixou dúvidas na Câmara Baixa do Parlamento britânico de que estava disposta a reconquistar as ilhas. A Argentina subestimou a determinação de Thatcher, que contava com amplo apoio da população e até dos partidos da oposição.
O então líder do Partido Trabalhista inglês, Michael Foot – tradicionalmente um pacifista –, defendeu a intervenção armada para retormar o arquipélago com o seguinte argumento: "As garantias dadas pelo exército invasor valem tanto quanto as garantias oferecidas pela mesma Junta Militar aos seus próprios concidadãos. Não se deve esquecer que milhares de argentinos que lutaram por seus direitos políticos foram presos e torturados".
Raramente o Reino Unido foi tão unido como naqueles dias de abril de 1982. As ações militares britânicas começaram em clima de festa, três dias após a invasão, com a mobilização da Marinha e da Aviação. A superioridade militar inglesa foi imbatível em todos os terrenos da guerra naval, aérea e terrestre.
Os generais argentinos também se enganaram quanto às reações internacionais. Por exemplo, a neutralidade passiva de vizinhos latino-americanos, como o Chile e o Brasil. O golpe mais duro para o governo em Buenos Aires foi, porém, o apoio diplomático e militar dos Estados Unidos ao Reino Unido. O serviço de inteligência militar norte-americano manteve as tropas britânicas informadas das ações militares argentinas.
Capitulação – Diplomaticamente isolada e militarmente em desvantagem, a Argentina capitulou, depois de dois meses e meio de conflito, no dia 14 de junho de 1982. O fim da guerra representou não só uma derrota nos campos de batalha como também o início do desmantelamento do regime militar argentino. Margaret Thatcher, que antes da guerra era uma das mais rejeitadas líderes de governo da história britânica, foi festejada como heroína.
Na Argentina, o general Leopoldo Galtieri renunciou, em julho, sob uma onda de manifestações populares contra a ditadura. Seu sucessor, o general Reynaldo Bignone, iniciou as negociações para devolver o poder aos civis. O candidato da União Cívica Radical (UCR), Raul Alfonsín, venceu as eleições presidencias de dezembro de 1983.
Três anos depois, os chefes militares das Malvinas foram condenados a penas de 8 a 12 anos.

Peter Philipp (Deutshe Welle)


Vim como mensageiro da veerdade e da esperança, para confirmá-los na fé e lhes deixar uma mensagem de paz e reconciliação em Cristo"
Viagem a Cuba, Janeiro de 1988



Karol Józej Wojtyla, Wadowice, 18 de Maio de 1920 - Roma, 2 e Abril de 2005

what's happened on, Marvin



Marvin Gaye, Washington, 2 de Abril de 1939 - 1 de Abril de 1984
Nascido Marvin Pentz Gay, Jr, multi-instrumentista, arranjador, compositor e produtor, foi uma das grandes vozes e um dos mais influentes da pop, soul e R&B da sua era e um dos que contribuiu para o som da Motown, na qual iniciou a carreira em 1960. Da sua extensa galeria de êxitos contam-se, entre outros, "hits" como "Stubborn Kind of Fellow", "How Sweet It Is (To Be Loved By You)", " I Heard It Through the Grapevine", para além de inúmeros duetos com Tammi Terrell, incluindo "Ain't No Mountain High Enough" e "You're All I Need to Get By", antes de mudar o seu estilo de música para uma forma auto-expressiva. Em 1971 "forçou" a Motown a a realizar o seu albúm "What's Going On", o qual, para além de ter resultado num estrondoso êxito, é hoje considerado como um dos seus melhores. Durante os anos 70 lançou outros grandes albúns, entre os quais "Let's Get It On" e "I Want You" e viu "singles" seus, como "Let's Get It On", "Got to Give it Up" ou "Sexual Healing", serem coroados de êxito. Faleceu em 1 de Abril de 1984, na véspera de completar 45 anos de idade, baleado pelo seu próprio pai que o julgava possuído por um espírito negativo, deixando consternado o meio musical de uma maneira em geral e muito particularmente a "música negra" norte-americana.Tem o seu nome inscrito no "hall of Fame" desde 1987.